O plano da Meta para construção de um datacenter para inteligência artificial movido por energia nuclear nos Estados Unidos foi adiado por um motivo curioso: a presença de abelhas nas proximidades do terreno. A informação foi divulgada pelo Financial Times na segunda-feira (4).
Segundo a reportagem, a dona do Facebook tinha um acordo encaminhado com a operadora de uma usina nuclear que garantiria o fornecimento de energia para alimentar a instalação. As fontes limpas têm sido cada vez mais procuradas para suprir a enorme demanda energética das IAs.
Os data centers para IA consomem grandes quantidades de energia.Fonte: Getty Images/Reprodução
Porém, o CEO da big tech, Mark Zuckerberg, informou à equipe responsável pelo projeto que a descoberta de uma espécie rara de abelha na área inviabilizou o lançamento do novo centro de dados. Durante reunião na semana passada, o executivo também teria mencionado outras dificuldades.
A presença do inseto faria com que a gigante da tecnologia enfrentasse uma série de desafios ambientais para que a construção não colocasse a espécie em risco. Além disso, a Meta poderia ter algumas complicações com as exigências de entidades reguladoras.
Rivais saem na frente
A Meta se tornaria a primeira big tech com um data center de IA movido a energia nuclear se não fossem as abelhas, como teria dito Zuckerberg aos funcionários. Enquanto isso, outras empresas já anunciaram acordos com usinas nucleares, como o Google, que usará pequenos reatores fornecidos pela startup Kairos Power.
Já a Microsoft tem planos de reativar a usina de Three Mile Island, na Pensilvânia, mas o projeto ainda precisa ser aprovado pelos reguladores. A Amazon, por sua vez, encaminhou acordos para a utilização de fontes nucleares de energia em instalações para treinamento de IA.
Não ficou claro se a Meta continua tentando solucionar o caso relacionado aos insetos ou se está em busca de um novo local para erguer a estrutura.