Nobel da Paz premia organização japonesa Nihon Hidankyo – 11/10/2024 – Mundo – EERBONUS
TESTE DO NOVO ANUNCIO

Nobel da Paz premia organização japonesa Nihon Hidankyo – 11/10/2024 – Mundo

O Nobel da Paz de 2024 vai para Nihon Hidankyo, organização que atua pela abolição das armas nucleares. O anúncio, feito pelo comitê da premiação nesta sexta-feira (10) foi justificado pelo fato de que “o tabu de uso de armas nucleares está sob pressão”.

Ao todo, 286 candidatos haviam sido indicados à láurea neste ano, dentre os quais 197 eram indivíduos e 89, organizações. O número é menor do que o do ano passado, quando houve 351 indicações, e do que o de 2016, quando houve uma cifra recorde de 376 candidatos.

Mais curiosidades sobre a lista de indicados, no entanto, só poderão ser sanadas daqui a 50 anos. Os candidatos e aqueles que os indicaram —que envolvem, entre outros, líderes de países e quem eventualmente já foi laureado— ficam em sigilo por cinco décadas.

O Nobel foi concedido pela primeira vez em 1901. Inicialmente, eram cinco categorias: paz, literatura, química, física e medicina. Uma sexta —economia— foi adicionada décadas mais tarde, em 1969.

Até a metade do século 20, os laureados na principal categoria eram “políticos ativos que procuravam promover a paz internacional, a estabilidade e a justiça por meio da diplomacia e de acordos internacionais”.

Desde o fim da Segunda Guerra, porém, o prêmio passou a reconhecer esforços nas áreas de desarmamento, democracia e direitos humanos. Na virada para o século 21, o foco foi ampliado para incluir iniciativas que tentem conter a crise climática causada pelo homem.

Conheça os últimos dez vencedores do Nobel da Paz

  • 2023: A ativista dos direitos humanos iraniana Narges Mohammadi, 51, por apoiar a luta das mulheres pelo direito de elas terem vidas plenas e dignas.

  • 2022: O ativista da Belarus Ales Bialiatski, o Memorial, grupo de direitos humanos da Rússia, e o Centro para Liberdades Civis da Ucrânia, por demonstrarem a importância da sociedade civil para a paz e a democracia

  • 2021: Os jornalistas Maria Ressa (filipina) e Dmitri Muratov (russo), pela defesa que fazem da liberdade de expressão, pré-requisito para a democracia e a paz duradoura

  • 2020: Programa Mundial de Alimentos (PMA), por atuar como uma força motriz nos esforços para prevenir o uso da fome como arma de guerra e conflito
  • 2019: O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, que assinou acordo de paz que pôs fim a duas décadas de hostilidades com a Eritreia
  • 2018: O congolês Denis Mukwege e a iraquiana Nadia Murad, que denunciaram a violência em relação a vítimas de violência sexual como arma de guerra
  • 2017: Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares (Ican), por chamar a atenção para o risco de armas nucleares
  • 2016: Juan Manuel Santos, ex-presidente da Colômbia que negociou o acordo de paz com as Farc
  • 2015: Quarteto para o Diálogo Nacional da Tunísia, pela contribuição decisiva na construção de uma sociedade plural no país
  • 2014: A paquistanesa Malala Yousafzai e o indiano Kailash Satyarthi, premiados pela defesa dos direitos das crianças e à educação

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