Neste sábado (13), um comício de Donald Trump em Butler, no estado da Pensilvânia, foi interrompido após sons de tiros.
Segundo o ex-presidente, ele foi atingido por uma bala que perfurou a parte superior da sua orelha direita. A campanha do republicano diz que ele passa bem, e o incidente está sendo investigado como uma tentativa de homicídio.
Os Estados Unidos têm um histórico de atentados que mataram ou feriram presidentes e importantes figuras políticas.
Quatro presidentes foram mortos ainda no exercício do cargo no país: Abraham Lincoln (1865), James Garfield (1881), William McKinley (1901) e John Kennedy (1963).
Outros casos como Theodore Roosevelt (1912, quando já tinha saído do cargo) e Ronald Reagan (1981) ficaram feridos em tentativas de assassinato.
Políticos e outros líderes dos EUA americanos que sofreram atentados
Abraham Lincoln (1865)
O 16º presidente dos EUA foi baleado enquanto assistia a uma peça em seu camarote no teatro Ford, em Washington, pelo ator John Wilkes Booth, defensor da Confederação
James Garfield (1881)
No mesmo ano em que assumiu a Presidência, levou tiros em uma estação de trem em Washington
William McKinley (1901)
Assassinado por anarquista durante seu segundo mandato na Presidência, quando visitava uma exposição na cidade de Buffalo
John F. Kennedy (1963)
Assassinado aos 46 anos, enquanto desfilava em carro aberto em Dallas, em uma cena que chocou o mundo e foi muitas vezes revisitada na cultura pop; o acusado de realizar os disparos, Lee Harvey Oswald, foi morto dias depois
Martin Luther King (1968)
O pastor e ativista político que foi ícone da luta pelos direitos civis morreu aos 39 anos ao levar um tiro na sacada do Lorraine Motel, onde estava hospedado em Memphis. Ele já havia escapado de pelo menos três atentados (1956, 1958 e 1963)
Robert Kennedy (1968)
O senador conhecido como Bobby, irmão mais novo de John F. Kennedy (1917-1963), morreu aos 42 anos, com três tiros na cabeça, pouco após vencer as primárias democratas na Califórnia
Ronald Reagan (1981)
Ocupava a Presidência dos EUA havia só dois meses quando sobreviveu a um atentado em um hotel em Washington, onde participava de um encontro com sindicatos. Teve um pulmão perfurado pelos disparos de John Hinckley, fã alucinado de Jodie Foster, que queria chamar a atenção da atriz
George W. Bush (2005)
Durante visita à Geórgia, um homem atirou uma granada —que não detonou— em direção ao pódio em que o presidente falava
Gabrielle Giffords (2011)
Deputada do Arizona, ficou gravemente ferida em atentado que matou outras seis pessoas em um evento político em Tucson