7 fusões de empresas que deram certo – EERBONUS
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7 fusões de empresas que deram certo

Uma estratégia usada com alguma frequência no mercado é a fusão entre grandes empresas. Os motivos para isso acontecer podem ser variados: fortalecimento da marca, aumento da produção, sinergia das equipes e muito mais. Contudo, nem sempre esta estratégia opera para o melhor.

É claro que há diversos exemplos de fusões bem sucedidas, mas há também fusões entre organizações que parecem ser fruto de más decisões. Um exemplo é a junção, ocorrida em 1998, entre o grupo Daimler Benz (detentor da marca Mercedes-Benz) e a montadora americana Chrysler, dando espaço para a criação da Daimler Chrysler, em uma operação que custou 37 bilhões de dólares. No entanto, essa união em um choque que culminou na venda da Chrysler em 2007 por um valor muito menor.

Contudo, há uma série de exemplos que mostram que, quando bem feitas, as fusões podem ser um negócio e tanto para as duas empresas. Confira a seguir 7 casos que deram certo.

1. Localiza e Unidas

A fusão entre Localiza e Unidas criou uma super frota de veículos de aluguel. (Fonte: Localiza / Reprodução)Fonte:  Localiza / Reprodução 

Em setembro de 2020, as empresas Localiza e Unidas, do ramo de aluguel de veículos, anunciaram a suas intenção de fundir de suas operações, no intuito de criar uma companhia que fosse referência mundial em mobilidade sustentável. As ações das duas foram incorporadas por meio da Localiza, atingindo um valor de mercado de R$ 50,5 bilhões.

A junção levou à criação de uma empresa com uma frota de 491 mil veículos, e possibilitou que elas anunciassem a busca de novidades, como programas de aluguel de carros a longo prazo, ideal para motoristas de aplicativo.

2. Grupo Notredame

 A NotreDame Intermédica adquiriu 12 empresas do ramo da saúde. (Fonte: Notre Dame / Reprodução) A NotreDame Intermédica adquiriu 12 empresas do ramo da saúde. (Fonte: Notre Dame / Reprodução)Fonte:  Notre Dame / Reprodução 

O grupo NotreDame Intermédica fez 12 aquisições de outras empresas em um processo iniciado em 2019, mas só concretizado em 2020. A receita do grupo aumentou 24,1% e chegou a R$ 2,7 bilhões em 2020, mostrando que, ao menos financeiramente, as aquisições foram positivas.

A principal fusão da NotreDame foi com o grupo cearense Hapvida, que é uma das maiores operadoras de planos de saúde do Norte e Nordeste do país. Uma vez que o grupo NotreDame Intermédica concentra sua base de clientes nas regiões Sul e Sudeste, isso significou um aumento considerável em sua carteira.

3. Carrefour Brasil e Grupo Big (R$ 7,5 bilhões)

A compra do Big pelo Carrefour visa uma estratégia de expansão da marca. (Fonte: GettyImages / Reprodução)A compra do Big pelo Carrefour visa uma estratégia de expansão da marca. (Fonte: GettyImages / Reprodução)Fonte:  GettyImages / Reprodução 

Em março de 2021, o grupo Carrefour Brasil anunciou que faria a aquisição do Grupo Big (antigo Walmart Brasil) em uma negociação de R$ 7,5 bilhões. Assim, a união das gigantes do varejo passou a significar um faturamento anual de cerca de R$ 100 bilhões.

A estratégia é uma forma usada pelo Carrefour para investir mais em regiões onde têm menos expressividade, como no Norte e no Sul. Daí surgiu a decisão de adquirir o Big, que se posiciona em quarto lugar entre as empresas varejistas do país.

4. Totvs e RD Station

Totvs e RD Station se uniram, gerando uma fusão de duas líderes do ramo da tecnologia. (Fonte: Totvs / Reprodução)Totvs e RD Station se uniram, gerando uma fusão de duas líderes do ramo da tecnologia. (Fonte: Totvs / Reprodução)Fonte:  Totvs / Reprodução 

No ramo da tecnologia, houve a fusão de duas empresas importantes: a Totvs, que é a maior empresa de softwares de gestão do Brasil, com a RD Station, líder no ramo de automação de marketing.

A RD foi comprada pela Totvs por R$ 1,86 bilhão. O objetivo desta fusão foi ampliar o portfólio de clientes e aumentar o repertório dos serviços ofertados.

Essa negociação fez com que a nova companhia desbancasse a LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, na disputa pela compra.

5. Petz, Zee Dog e Cobasi

A Zee Dog foi adquirida pela Petz, gigante do ramo de produtos para animais. (Fonte: Zee.dog / Reprodução)A Zee Dog foi adquirida pela Petz, gigante do ramo de produtos para animais. (Fonte: Zee.dog / Reprodução)Fonte:  Zee.dog / Reprodução 

A Petz, uma das maiores empresas do ramo de produtos para animais, comprou em 2021 a Zee Dog, composta por uma plataforma e seus produtos. O valor total da transação foi de R$ 715 milhões.

A ideia dessa fusão é impulsionar ainda mais a Petz dentro do mercado para pet, possibilitando a criação de produtos exclusivos com a marca de qualidade da Zee Dog.

Já em 2024, a Petz anunciou uma mega fusão com outra gigante do mesmo ramo. Depois de uma negociação de três anos, ela se juntou a Cobasi, criando uma nova empresa com faturamento de R$ 7 bilhões.

6. Movile e iFood

A aquisição do iFood pela Movile impulsionou as operações da empresa de delivery de alimentos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)A aquisição do iFood pela Movile impulsionou as operações da empresa de delivery de alimentos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)Fonte:  GettyImages / Reprodução 

Em 2022, a Movile, uma empresa brasileira que atua nos segmentos da alimentação, pedidos e entregas, bilheteria e logística, comprou a iFood, criando uma grande fusão no ramo da tecnologia.

Como resultado dessa negociação, a iFood logo se posicionou como uma das gigantes do ramo de delivery de comida, uma vez que passou a contar com a expertise da Movile em logística e tecnologia.

O grupo Mobile tem dentro de seu guarda-chuva outros negócios, como a PlayKids (um aplicativo de streaming de vídeo sob demanda para crianças de até 5 anos), a MapLink (empresa de logística e roteirização) e a Sympla (plataforma de autoatendimento de bilheteria e gerenciamento de eventos).

7. Magalu

As aquisições do Magazine Luiza deram condições para a criação de um super aplicativo do varejo. (Fonte: GettyImages / Reprodução)As aquisições do Magazine Luiza deram condições para a criação de um super aplicativo do varejo. (Fonte: GettyImages / Reprodução)Fonte:  GettyImages / Reprodução 

Em 2020, a Magazine Luiza realizou 9 aquisições de outras empresas, de modo a se tornar uma rede varejista que atua em vários ramos. Dentre as compras, estão a AiQFome (de delivery de refeições), a empresa Canaltech, a Estante Virtual (plataforma de venda de livros usados), a Netshoes (e-commerce focado em calçados), a Hubsales (plataforma de vendas da indústria para o consumidor) e a Fintech Hub (empresa de soluções financeiras).

Isso reforçou a Magalu como um super aplicativo do ramo do varejo, de modo a fazer frente a grandes players, como a Amazon, que se utiliza de uma estratégia semelhante.

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