Governo resolve adiar ENEM dos Concursos; veja detalhes – EERBONUS
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Governo resolve adiar ENEM dos Concursos; veja detalhes

Nesta sexta-feira (3), o Governo Federal decidiu adiar a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) em todo o Brasil, que aconteceria no próximo domingo (5), mas ainda não deu previsão de quando as provas serão realizadas.

O chamado “Enem dos Concursos” foi adiado devido às fortes chuvas que ainda caem sobre a região sul do país, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Mais de 80 mil inscritos de 10 cidades seriam prejudicados, incluindo a capital Porto Alegre, caso continuassem com a data prevista no edital.

Apesar de ter divulgado na última quinta-feira (2) que a data original seria mantida, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) realizou uma entrevista coletiva transmitida hoje no YouTube pelo CanalGov para anunciar que a prova seria adiada.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, informou que a situação no Rio Grande do Sul se agravou de modo que seria impossível aplicar as provas no estado.

Essa medida também tem o objetivo de “preservar a integridade do concurso para todos os candidatos” e garantir “importante respaldo jurídico” para o projeto, disse Dweck.

Situação de calamidade pública

Ainda na quinta-feira (2), o governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em todo o estado, devido aos estragos causados pelas chuvas. O decreto foi prontamente reconhecido pelo governo federal.

Até agora, a Defesa Civil do RS já registrou 37 mortes provenientes de problemas causados pelas chuvas, sendo que 74 pessoas estão desaparecidas, 7.949 pessoas estão em abrigos e outras 23.598 estão desalojadas. Ao todo, o número de afetados no estado já passa de 351,6 mil pessoas. Cidades inteiras foram alagadas e moradias foram arrastadas ou destruídas.

Concurso prevê reembolso

O edital do ENEM dos Concursos prevê o reembolso do valor pago na inscrição nos casos em que as provas não forem realizadas por falta de energia. O MGI também ressaltou que o ressarcimento poderá ser feito em casos de desastres naturais.

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