Eclipse solar total e mais imagens incríveis da NASA em abril – EERBONUS
TESTE DO NOVO ANUNCIO

Eclipse solar total e mais imagens incríveis da NASA em abril

Estamos chegando ao fim de abril, mais um mês em que a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA), revelou novas imagens impressionantes de diferentes objetos cósmicos.

Os dados foram coletados por meio dos instrumentos espaciais instalados nos telescópios, como a câmera espectrográfica Mid-Infrared Instrument (MIRI), do Telescópio Espacial James Webb (JWST).

Na lista deste fim de mês, reunimos três imagens divulgadas em abril e que impressionaram os entusiastas de astronomia. Confira!

Galáxia irregular M82

No começo do mês, os astrônomos divulgaram uma nova imagem fotografada com o telescópio James Webb, registrando alguns detalhes da galáxia irregular Messier 82 (M82), localizada a aproximadamente 12 milhões de anos-luz de distância da Terra. Fotografada por meio do instrumento Near-Infrared Camera (NIRCam), a imagem apresenta o vento galáctico de moléculas químicas conhecidas como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs).

 NASA / ESA / CSA / STScI / Alberto BolattoAs cores vermelha, verde e azul representam os filtros de luz F335M, F250M e F164N, respectivamente.

Os PAHs são como grãos de areia que conseguem sobreviver em condições frias, mas não suportam temperaturas altas. Apesar de a imagem ter sido fotografada oficialmente pelo telescópio da NASA, os astrônomos receberam auxílio das equipes da ESA e CSA.

“Os astrônomos usaram o Telescópio Espacial James Webb para observar o centro da M82, onde um vento galáctico está a ser lançado como resultado da rápida formação estelar e subsequentes supernovas. Estudar o vento galáctico pode oferecer informações sobre como a perda de gás molda o crescimento futuro da galáxia”, a ESA descreve.

Cometa SOHO-5008

A partir da observação de um cientista cidadão durante o eclipse solar total de 2024, foram encontradas imagens de um novo cometa nos registros do Observatório Solar e Heliosférico da ESA/NASA (SOHO). A Agência Espacial Europeia explica que o SOHO não foi criado exatamente para buscar cometas, mas a sua capacidade de observar as regiões ao redor do Sol possibilita essa opção.

Após ser fotografado durante o eclipse solar total, o cometa SOHO-5008 chegou muito próximo do Sol e acabou se desintegrando. A ESA explica que a observação e a fotografia só foram possíveis por conta do eclipse solar, já que as observações terrestres deste tipo costumam ser extremamente raras.

A imagem foi construída a partir de 100 quadros capturados durante o eclipse solar total de 2024.A imagem foi construída a partir de 100 quadros capturados durante o eclipse solar total de 2024.Fonte:  Petr Horálek (Institute of Physics in Opava) / Josef Kujal (Astronomy Society in Hradec Králové) / Milan Hlavác 

“Petr Horálek, do Instituto de Física de Opava (Tcheca), esteve no México para o eclipse. As nuvens se dissiparam e Petr pôde tirar esta bela foto da imponente coroa do Sol. No canto inferior esquerdo do Sol, o cometa SOHO-5008 é revelado”, é descrito em uma publicação da ESA.

Nebulosa (M76)

Pouco antes do fim do mês, a NASA e ESA comemoraram o 34º aniversário do lançamento do Telescópio Espacial Hubble com uma fotografia da Nebulosa do Pequeno Haltere, também chamada de Messier 76 (M76) ou NGC 650/651.

Apesar de não ter nenhuma relação com planetas, o objeto cósmico é chamado de nebulosa planetária por conta da sua forma arredondada — antes de descobrirem sua origem, os astrônomos até pensavam que era um planeta.

A Nebulosa Messier 76 está localizada a aproximadamente 3,4 mil anos-luz de distância da Terra, no norte da constelação de Perseu. A Nebulosa Messier 76 está localizada a aproximadamente 3,4 mil anos-luz de distância da Terra, no norte da constelação de Perseu. Fonte:  NASA / ESA / STScI / A. Pagan (STScI) 

“M76 é composto por um anel, visto de lado como a estrutura da barra central, e dois lóbulos em cada abertura do anel. Antes de a estrela se extinguir, ela ejetou o anel de gás e poeira. O anel foi provavelmente esculpido pelos efeitos da estrela que já teve uma estrela companheira binária. Este material eliminado criou um disco espesso de poeira e gás ao longo do plano da órbita da companheira”, a ESA explica.

Gostou do conteúdo? Leia mais curiosidades sobre astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como as imagens do telescópio James Webb são coloridas.

FONTE

Deixe um comentário