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EUA confirmam morte de militares que sumiram em operação contra os houthis

O Comando Central dos Estados Unidos confirmou, nesta segunda-feira, 22, a morte de dois militares norte-americanos que sumiram durante operação contra os houthis, na Somália. Os oficiais da marinha desapareceram em 11 de janeiro. As forças procuraram os agentes por dez dias.

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A marinha identificou os seguintes militares: Christopher J. Chambers, de 37 anos, operador especial primeira classe; e Nathan Gage Ingram, de 27 anos, operador especial de segunda classe.

“Lamentamos anunciar que, após uma busca exaustiva de dez dias, nossos dois SEALs [soldados da força especial da Marinha norte-americana] desaparecidos não foram localizados e seu status foi alterado para falecido”, informou o comando central. “Por respeito às famílias, nenhuma informação adicional será divulgada neste momento.”

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As forças norte-americanas contaram com a ajuda do Japão e da Espanha. As buscas ocorreram em mais de 54 mil km² para tentar localizar os soldados.

De acordo com a Marinha dos EUA, os militares estavam embarcando em um navio. O objetivo era procurar outra embarcação, com armas iranianas ilícitas. O material seria levado para as forças houthis. Naquele momento, um dos oficiais foi atingido por uma onda de 2,5 metros e caiu na água. O colega seguiu o protocolo da Marinha e pulou na água para ajudar o militar. De lá para cá, os dois não foram mais vistos.

“Lamentamos a perda de nossos dois guerreiros da Guerra Especial Naval e honraremos para sempre seu sacrifício e exemplo”, disse o general Michael Erik Kurilla, chefe do comando norte-americano. “Nossas orações estão com as famílias dos SEALs, amigos, a Marinha dos EUA e toda a comunidade de Operações Especiais durante este período.”

EUA possuem militares na Somália

O governo dos EUA mantém a presença militar na Somália com o objetivo de combater a ameaça do grupo terrorista al-Shabaab. Eles são filiados ao grupo Al-Qaeda, que foi liderado por Osama bin Laden e responsável pelo ataque em 11 de setembro de 2001.

A al-Shabaab é uma organização islâmica extremista que realiza ataques contra o governo somali. O grupo é reconhecido pelos norte-americanos como terroristas.

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Os militares dos Estados Unidos treinam as forças militares da Somália e coordenam, com o governo somali, a realização de ataques contra o grupo terrorista. O Comando dos EUA para a África considera o grupo uma das maiores ameaças do mundo.

“Al-Shabaab é a maior e mais cineticamente ativa rede da Al-Qaeda no mundo”, informou o comando norte-americano. “E provou a sua vontade e capacidade para atacar as forças dos EUA e ameaçar os interesses de segurança dos EUA.”

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