Novo plano humanitário prioriza combate à violência sexual e de gênero no Haiti – EERBONUS
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Novo plano humanitário prioriza combate à violência sexual e de gênero no Haiti

As Nações Unidas precisam de US$ 674 milhões para ajudar 3,6 milhões de pessoas com o Plano de Resposta Humanitária deste ano no Haiti.

A situação no país caribenho continua a deteriorar-se, forçando os civis a fazer escolhas impossíveis para a sua sobrevivência, segundo o Escritório da ONU de Assistência Humanitária, Ocha. 

Violência sexual e de gênero

Nos casos mais extremos, a fuga de haitianos das suas casas expõe muitos deles a uma série de ameaças, incluindo a violência sexual e de gênero.

A escalada da violência em áreas como Cap-Haitien, Gonaives, Ouanaminthe, Les Cayes e ao redor da capital Porto Príncipe continua a perturbar as atividades cotidianas e qualquer tentativa de realizar operações humanitárias.

Ocha anunciou um aumento de 12% em relação ao montante solicitado no ano anterior

Em Mariani, no sul de Porto Príncipe, a violência das gangues tornou quase impossível o acesso ao sul do Haiti.

O Ocha fez um apelo em nome da comunidade de auxílio para que todas as partes ponham fim imediato à violência, permitam o acesso seguro a todas as regiões do país e respeitem os direitos humanos e os princípios humanitários.

Dimensão das necessidades 

O coordenador humanitário interino no Haiti, Jean-Martin Bauer, disse que a comunidade humanitária se mobilizou de forma notável para dar uma resposta à escala das necessidades em 2023. 

Mesmo com as restrições de acesso associadas à insegurança e aos recursos financeiros limitados, quase 2,6 milhões de pessoas receberam alguma forma de ajuda. 

Piora da situação no país caribenho força os civis a fazer escolhas impossíveis para a sua sobrevivência

Piora da situação no país caribenho força os civis a fazer escolhas impossíveis para a sua sobrevivência

Este ano, o Ocha anunciou um aumento de 12% em relação ao montante solicitado no ano anterior, tendo como prioridade manter esta trajetória para prestar auxílio a 3,6 milhões de pessoas.

Espera-se que a maior atenção do auxílio seja dada à proteção, com ênfase na prevenção e na disponibilidade de serviços para mulheres e meninas, que são as principais vítimas ou estão mais expostas à violência baseada no gênero.

Nos últimos dias, as atividades no comércio, nas escolas e no transporte encerraram devido à violência. Mais de 130 mil alunos não tiveram alimentação escolar, para muitos deles a única refeição que recebem durante o dia.

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