Como será o novo prédio do Masp, que deve abrir as portas ao público em 2024 – Notícias – EERBONUS
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Como será o novo prédio do Masp, que deve abrir as portas ao público em 2024 – Notícias


O MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand) vai abrir um novo prédio, chamado Pietro Maria Bardi. O edifício tem previsão de ser entregue no segundo semestre de 2024 e fará o museu ter capacidade de receber cerca de 2 milhões de visitantes.


A nova construção faz parte do projeto MASP em expansão, que tem como objetivo aumentar os espaços expositivos e de multiúso do museu, os programas educativos e os serviços de restauro de obras.



O diretor-presidente do MASP, Heitor Martins, conta que a expansão vai dar ao centro de exposição estruturas semelhantes aos museus internacionais. “O MASP vai assumir uma estrutura parecidas com museus internacionais, com a capacidade de receber cerca de 2 milhões de visitantes, alinhado às necessidades de uma grande metrópole global como a cidade de São Paulo”, afirmou ele.


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O edifício terá 14 andares ocupados por cinco galerias expositivas e duas galerias multiúso. O edifício também terá um restaurante, café, bilheteria, loja, salas de aula e laboratório de restauro. Ao final da obra, a área total do MASP será de 17.680 m².



O nome do prédio vai fazer uma homenagem primeiro diretor artístico do museu, Pietro Maria Bardi, enquanto o edifício original recebe o nome de sua arquiteta, Lina Bo Bardi.


Para interligar o atual edifício ao novo prédio vai ser construído uma galeria subterrânea, que será feita sob a calçada da avenida Paulista. Essa será a única conexão entre os dois edifícios, permitindo tanto o trânsito de visitantes quanto de obras, equipamentos e equipes técnicas, de forma constante e protegida.



A bilheteria também vai mudar de lugar. Atualmente ela fica em uma parte do vão livre, porém, no novo projeto, ela será transferida para o novo prédio, devolvendo a configuração original aquele espaço.


Acervo


O MASP possui mais de 11 mil obras, entre pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos. Porém, pouco mais de 1% do acervo do museu é exposto atualmente. Com a ampliação das áreas expositivas, espera-se ampliar sua visibilidade em até 50%.


“O acervo do MASP vem crescendo. Nosso plano é que o 2º andar e o 2º subsolo do edifício Lina sejam dedicados às exposições de longa-duração, com obras que pertencem à coleção do museu. Já as novas galerias do edifício Pietro, todas com pé-direito alto e equipadas com sistema de climatização e iluminação de última geração, deverão ser ocupadas com exposições temporárias”, conta Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP.


O diretor também afirmou que a nova organização vai dar uma melhor organização para o calendário de exposições. “Atualmente, a programação do museu tem um cronograma restrito. Esses novos espaços vão proporcionar um respiro maior no calendário e uma melhor organização da narrativa das exposições, além disso, cresceremos o número de mostras por ano.”


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