Relatório da ONU pede fim de violência e de “assassinatos ilegais” na Cisjordânia – EERBONUS
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Relatório da ONU pede fim de violência e de “assassinatos ilegais” na Cisjordânia

Um relatório das Nações Unidas revela que a situação dos direitos humanos na Cisjordânia piora rapidamente e exorta Israel a “acabar com os assassinatos ilegais” e violência em assentamentos contra a população palestina.

O documento publicado nesta quinta-feira, em Genebra, pede o fim imediato do uso de armas e meios militares durante as operações de aplicação da lei.

Crianças olham para suas casas destruídas na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza

Detenção arbitrária e maus-tratos

Outras práticas desencorajadas no relatório são a detenção arbitrária, os maus-tratos aos palestinos e o levantamento das restrições discriminatórias aos movimentos destas populações.

Para Volker Turk, o “uso de táticas e armas militares em contextos de aplicação da lei, de força desnecessária ou desproporcional e a aplicação de restrições de movimento amplas, arbitrárias e discriminatórias que afetam os palestinos são extremamente preocupantes.”

O chefe dos direitos humanos da ONU defende que “a intensidade da violência e da repressão é algo que não se via há anos”. O relatório analisa a situação dos direitos humanos na Cisjordânia e a anexação de Jerusalém Oriental desde 7 de outubro.

O período marca a eclosão do conflito com ataque do Hamas ao sul de Israel causando a morte de cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria civis. As autoridades confirmaram mais de 240 reféns, dos quais 129 permanecem em Gaza.

Homens caminham pelas ruas destruídas de Gaza

Homens caminham pelas ruas destruídas de Gaza

Balanço de mortes em Gaza

Até quinta-feira, o balanço de mortes era de 21.110. De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, mais de 55.243 palestinos ficaram feridos.

O Escritório de Assistência Humanitária, Ocha, revelou que quarta-feira bombardeios aéreos, terrestres e marítimos de Israel continuaram na maior parte do território, enquanto grupos armados palestinos dispararam foguetes contra áreas israelenses.

O Ocha observou que também pioraa falta de alimentos e bens essenciais, bem como a falta de higiene. A situação ocorre em meio ás “já terríveis condições de vida” dos deslocados que espalham doenças.

O subsecretário-geral e coordenador de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Martin Griffiths, escreveu em rede social que Gaza é um “desastre de saúde pública que está em formação”.

A Agência da ONU para os Refugiados da Palestina, Unrwa,  estima-se que 1,9 milhões de pessoas vivam como deslocadas em Gaza, ou quase 85% da população.

A agência alerta que as novas ordens de evacuação israelitas no centro de Gaza pioram deslocamento, uma vez que “mais de 150 mil pessoas, crianças pequenas, mulheres grávidas, pessoas com deficiência e idosos, não têm para onde ir”.

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