Riquíssimo e apoiado por Catar, Turquia e Irã, líder político do grupo terrorista Hamas vive livremente – Notícias – EERBONUS
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Riquíssimo e apoiado por Catar, Turquia e Irã, líder político do grupo terrorista Hamas vive livremente – Notícias


A cena do principal líder político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniya, de 61 anos, assistindo em uma televisão aos ataques de 7 de outubro em Israel, em um luxuoso escritório em Doha, no Catar, dá conta de como ele vive alheio ao sofrimento da população na Faixa de Gaza, enquanto trama novos movimentos com países aliados, como o próprio Catar, a Turquia e o Irã.


“Ismail Haniya é o líder e presidente do Escritório Político do Hamas, que foi designado em 1997 como Organização Terrorista Estrangeira e em 2001 como TGED (Terroristas Globais Especialmente Designados). Haniya tem ligações estreitas com o braço militar do Hamas e tem sido um defensor da luta armada, inclusive contra civis. Ele teria envolvimento em ataques terroristas contra cidadãos israelenses. O Hamas foi responsável pela morte de cerca de 17 americanos em ataques terroristas”, descreveu o Departamento de Estado americano, em 2018.



Enquanto Osama bin Laden, ex-líder do grupo terrorista Al-Qaeda, viveu por anos escondido em cavernas no Paquistão e no Afeganistão, o principal nome do Hamas circula tranquilamente em hotéis de luxo no Oriente Médio e na África, além de se reunir frequentemente com importantes autoridades dessas regiões.


Ele é descrito em diversos jornais árabes e israelenses como sendo um homem “muito rico”, apesar de sua juventude pobre no campo de refugiados de Al-Shati, na Faixa de Gaza.


O acúmulo de dinheiro dele e de outras lideranças do Hamas começou quando a organização fundamentalista assumiu o controle do território palestino, em 2007, após expulsar violentamente o Fatah (partido político do chefe da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas).


Nos dez anos seguintes, Haniya foi o chefe de governo da Faixa de Gaza, onde foi estabelecido um regime autoritário sem nenhuma nova eleição.


Naquele período, ele enriqueceu com o dinheiro do imposto de 20% cobrado de todos os produtos que entravam por túneis clandestinos a partir do Egito. Segundo a revista saudita Al-Majalla, além dele, outros 1.700 altos-comandos do Hamas ficaram milionários com esse esquema de contrabando tributado — a saída de cidadãos por essas passagens também era cobrada. 


Naquela época, Haniya estreitou relações com países como o Catar, a Turquia e o Irã. Sob o comando do Hamas, o Catar injetou mais de US$ 1 bilhão (equivalente a R$ 4,85 bilhões, na cotação atual) na Faixa de Gaza, principalmente por meio de ajuda humanitária.



A Turquia, comandada por Recep Tayyip Erdogan, também passou a despejar milhões e milhões de dólares na Faixa de Gaza, dinheiro que, comprovadamente, não era destinado a aliviar o sofrimento da população do território.


Em 2017, a agência de segurança israelense Shin Bet acusou dois palestinos de desviarem dinheiro da reconstrução de Gaza para o Hamas.


Chefes regionais da Tika (Agência Turca de Cooperação e Desenvolvimento Internacional) e da IHH (Fundação Turca de Ajuda Humanitária) tiveram a prisão decretada naquela ocasião.


“A egoísta organização terrorista Hamas roubou fundos destinados aos necessitados de Gaza de organizações internacionais. O Hamas prospera à custa dos residentes da Faixa e usa doações destinadas a eles para financiar o terror”, disse na ocasião o major-general israelense Yoav Mordechai, responsável pela operação.


Em 2020, uma investigação nos Estados Unidos descobriu que o banco turco Kuveyt Turk, sediado em Istambul, manteve conscientemente contas bancárias ligadas ao financiamento do Hamas.


Em dezembro de 2019, Ismail Haniya deixou a Faixa de Gaza. Dois anos antes, ele já havia sido substituído por Yahya Sinwar à frente do governo local. 


Vivendo em hotéis cinco-estrelas de Doha, Haniya passou a comandar o Escritório Político do Hamas a distância. Segundo autoridades americanas e israelenses, partiu dele, inclusive, a autorização para os ataques de 7 de outubro.


O chefe da organização terrorista se reuniu nas últimas semanas com o líder supremo e com o presidente do Irã, aiatolá Ali Khamenei e Ebrahim Raisi, respectivamente, e com Erdogan, em uma clara demonstração de que tem “costas quentes” para viajar sem grandes preocupações.


Outras reuniões incluíram também o chefe da Inteligência egípcia, no Cairo, e o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian, em Doha.



Alguns dos 13 filhos de Haniya deixaram a Faixa de Gaza nos últimos anos para viver no exterior, principalmente na Turquia, onde há relatos de que frequentam festas com garotas de programa e bebem álcool, algo proibido para os muçulmanos.


Um dos filhos, Maaz, conhecido como Abu Al-Iqarat (“O Pai dos Imóveis”, em tradução do árabe), conseguiu um passaporte turco, o que lhe permitiu não apenas viajar, mas também investir em propriedades na Turquia.


No vídeo abaixo, o chefe da organização terrorista aparece ao ser recebido por Erdogan no palácio presidencial, em Ancara, em julho deste ano. 



A família, porém, não saiu ilesa da guerra iniciada por ele. A neta de Haniya, Roa Hammam Haniya, uma estudante de medicina, foi morta em um bombardeio em uma escola na cidade de Gaza, no último dia 10.


A liberdade com que circulam altos-comandos do Hamas e seus familiares é questionada nos Estados Unidos. Recentemente, o congressista Max Miller, um republicano de Ohio, cobrou o governo de Joe Biden em relação ao Catar.


“Quero ver o presidente Biden ir atrás dos nossos aliados, como os catarianos, e das relações militares que temos, e extraditar esses terroristas do Hamas. Sabemos que eles estão lá. E eu gostaria de ver isso acontecer de uma forma muito contundente.”


O ex-representante dos EUA nas Nações Unidas e chefe da organização United Against Nuclear Iran declarou que a alta liderança da organização terrorista está “operando à vista de todos e ao alcance das mãos de nosso [americano] suposto grande aliado não pertencente à Otan [aliança militar do Ocidente], o Catar”.


“Não devemos hesitar em agir militarmente em solo do Catar para levar à Justiça Ismail Haniya e a liderança do Hamas”, acrescentou.


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