Van Gaal é mau perdedor quase nove meses depois de perder – 08/09/2023 – O Mundo É uma Bola – EERBONUS
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Van Gaal é mau perdedor quase nove meses depois de perder – 08/09/2023 – O Mundo É uma Bola

Em um dos melhores jogos da Copa do Mundo do Qatar, no dia 9 de dezembro de 2022, a Argentina eliminou a Holanda na disputa de pênaltis, depois de um empate por 2 a 2 no tempo regulamentar mais prorrogação.

A partida se mostrou dramática porque a Holanda, depois de estar perdendo por 2 a 0 até os 37 minutos do segundo tempo, reagiu e conseguiu empatar, no minuto final dos acréscimos, com um gol genial, em jogada ensaiada em cobrança de falta.

Depois de uma prorrogação sem gols, a Argentina foi mais competente nos pênaltis e avançou para as semifinais, derrotando a Croácia. Na decisão, superou a França para dar a Messi e companhia o título mundial –o primeiro dessa geração e o terceiro no total (depois de 1978 e 1986).

Logo depois da queda nas quartas de final do estádio Lusail, o treinador holandês, Louis van Gaal, nada comentou acerca de algo que tivesse estranhado naquela partida. Deixou o cargo e seguiu a vida.

Agora, quase nove meses depois, e sem ter comandado mais nenhum clube ou seleção, Van Gaal relembrou o jogo, em evento em seu país no qual foi premiado por sua contribuição ao futebol local, e deu declarações polêmicas.

O treinador de 72 anos deu a entender que houve favorecimento à Argentina para que Messi, um dos melhores futebolistas da história, pudesse ganhar uma Copa do Mundo.

“Quando você vê como a Argentina consegue os gols e como nós conseguimos os gols, e como alguns jogadores argentinos ultrapassaram o limite e não foram punidos, eu considero que foi tudo premeditado.”

Jornalistas lhe pediram que fosse mais direto, e Van Gaal afirmou: “Messi deveria se tornar campeão mundial? Eu creio que sim”.

Observando os acontecimentos daquele jogo, as declarações de Van Gaal, emitidas com atraso considerável, não se sustentam.

Quando ele diz que os argentinos passaram do limite, o que se entende é que a arbitragem comandada pelo espanhol Antonio Mateu Lahoz foi condescendente com possível jogo violento da equipe sul-americana.

Na prática, não foi o que se viu.

Em um jogo muito tenso, com provocações, a Holanda cometeu mais faltas que a Argentina (30 contra 18) e o número de cartões amarelos foi próximo (8 para os argentinos, 7 para os holandeses) –o holandês Dumfries ainda recebeu o cartão vermelho no fim da partida.

Em relação aos gols da Argentina, não houve nenhuma anormalidade. O primeiro, de Molina, em finalização depois de passe preciso de Messi; o segundo, de Messi, em cobrança de pênalti existente.

Além disso, se houvesse armação para classificar a Argentina, certamente a arbitragem teria dado um jeito de evitar que o duelo tivesse dez minutos de acréscimos no segundo tempo, o que deu a oportunidade de a Holanda fazer seu segundo gol.

Também não houve nada nos jogos seguintes, contra a Croácia e a França, que mostrassem que a Copa estava arranjada para os argentinos triunfarem.

Foi merecido e justo o título de Messi, o capitão da equipe alviceleste (que continua em grande forma aos 36 anos), e de seus companheiros.

Conclusão: o discurso de Van Gaal é tão somente o de um mau perdedor. E com imenso “delay”.


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