Zelenski pede adesão à Otan e armas em ‘Plano de Vitória’ – 16/10/2024 – Mundo – EERBONUS
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Zelenski pede adesão à Otan e armas em ‘Plano de Vitória’ – 16/10/2024 – Mundo

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, foi ao Parlamento nesta quarta-feira (16) apresentar o “Plano de Vitória” —uma tentativa de renovar as esperanças da população, cansada da guerra de mais de dois anos com a Rússia, e pressionar os Estados Unidos, que se preparam para eleições presidenciais no início de novembro.

A iniciativa se divide em cinco pontos, que passam por um acordo econômico com aliados e o fortalecimento das capacidades de defesa. Os principais dizem respeito à adesão à Otan, aliança ocidental que tem ajudado Kiev a enfrentar uma potência militar, e uma estratégia de dissuasão para coibir uma nova agressão do presidente russo, Vladimir Putin.

Sobre o primeiro ponto, Zelenski defendeu que o convite para se juntar à aliança militar deve ser feito agora. “Entendemos que a adesão à Otan é uma questão do futuro, não do presente. Mas Putin pode ver que seus cálculos geopolíticos estão caminhando para a derrota”, disse.

Em relação ao segundo, o ucraniano afirmou que aliados ocidentais deveriam mostrar a Moscou que futuros ataques teriam consequências. “A Ucrânia propõe colocar em seu território um pacote abrangente de dissuasão estratégica não nuclear que seja suficiente para proteger o país de qualquer ameaça militar da Rússia”, afirmou. Segundo ele, essa parte do plano tem um adendo secreto.

O plano prevê ainda um papel do Ocidente na defesa de recursos minerais naturais da Ucrânia contra ataques russos e promessas de reconstrução pós-guerra.

O discurso, assistido pelos principais líderes militares e políticos do país, foi intercalado com aplausos efusivos. Nenhuma das propostas, porém, avança significativamente em relação ao que Kiev já vinha pleiteando desde o início do conflito.

O porta-voz do Kremlin reagiu logo em seguida, afirmando que ainda era cedo para comentar detalhes do plano, mas que a ideia provavelmente era um plano camuflado dos EUA para fazer com que Kiev lutasse contra a Rússia “até o último ucraniano”.

“Poderia haver um plano diferente, realmente pacífico, para o regime de Kiev perceber a futilidade das políticas que estão seguindo e a necessidade de cair na real e entender as causas que levaram ao conflito”, disse Dmitri Peskov.

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