O Hamas relatou, neste domingo (29), ‘intensos combates’ com as tropas israelenses que realizam incursões terrestres no norte da Faixa de Gaza desde sexta-feira (27). Israel também confirmou que enviou tanques para dentro do território.
23º dia — Mais 24 caminhões carregados com alimentos, água e materiais médicos entraram na Faixa de Gaza no domingo (29), através da passagem de Rafah, o maior comboio de ajuda humanitária a entrar no território palestino desde que Israel permitiu o acesso controlado de veículos, na semana passada
23º dia — A UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina), disse no domingo (29) que a ordem pública na Faixa de Gaza ‘está em colapso’. Foram registrados saques a armazéns e centros de distribuição de comida na região
22º dia — O Chefe do Estado-Maior de Israel, Herzi Halevi, revelou alguns detalhes da segunda fase da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas. ‘Nossas forças estão atualmente realizando operações terrestres na Faixa de Gaza. Essa é uma operação importante e complexa. Para expor o inimigo, para destruí-lo, não há outra maneira senão entrar com força em seu território’, declarou
22º dia — A guerra contra o Hamas será ‘longa e difícil’, afirmou no sábado (28), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, três semanas depois do ataque do movimento islamista palestino a Israel, que respondeu com bombardeios e batalhas terrestres na Faixa de Gaza. Após uma intensa noite de bombardeios e combates na Faixa de Gaza, Netanyahu anunciou o início de uma ‘segunda etapa da guerra’ e assegurou que esta fase será ‘longa e difícil’
22º dia — O Exército de Israel alertou os habitantes da Faixa de Gaza neste sábado (28) e afirmou que toda a região agora é um ‘campo de batalha’. O alerta é feito no momento em que Israel intensifica a sua ofensiva contra o grupo terrorista Hamas no território palestino
22º dia — O braço militar do Hamas disse em 28 de outubro que estava disposto a libertar os reféns que sequestrou no ataque de 7 de outubro em Israel em troca da libertação dos prisioneiros palestinos em Israel
22º dia — A ofensiva do Exército israelense na Faixa de Gaza realizada desde a noite desta sexta-feira (27) deixou rastros de destruição na Faixa de Gaza. Os ataques aéreos derrubaram centenas de edifícios e milhares de casas, segundo o porta-voz da proteção civil de Gaza, Mahmoud Bassal
21º dia — O grupo terrorista Hamas intensificou seus ataques com foguete a várias localidades de Israel em 27 de outubro. A região mais populosa do país, o entorno de Tel Aviv, foi um dos principais alvos
20º dia — As FDI (Forças de Defesa de Israel) realizaram uma operação por terra, no norte da Faixa de Gaza. A ofensiva é uma preparação para as próximas fases do combate. Os alvos são infraestruturas do Hamas e postos de lançamento de mísseis do grupo
20º dia — O número de mortos na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas atingiu um total de 8.400 pessoas desde o dia 7 de outubro. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde do Hamas, 7.028 pessoas morreram na Faixa de Gaza.
No lado de Israel foram registradas 1.400 mortes, todas decorrentes do ataque-surpresa realizado pelos terroristas, que foi o estopim do conflito
19º dia —
O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan,
pediu a renúncia do secretário-geral da entidade, António Guterres. O motivo
foi um discurso de Guterres no qual o secretário afirmou que ‘os ataques
do Hamas não aconteceram ao acaso’. Para o israelense, o secretário-geral
teria insinuado que o ataque-surpresa realizado pelos terroristas do Hamas no
dia 7 de outubro seria culpa de Israel
19º dia — Israel concordou em adiar a incursão por
terra à Faixa de Gaza por enquanto, para que os Estados Unidos possam levar
defesas antimísseis para a região. O governo de Israel, no entanto, prometeu
uma ofensiva por terra duradoura a Gaza, que deverá começar em pouco tempo
18º dia — Um número não revelado de mergulhadores do
Hamas tentou se infiltrar em Israel a partir da Faixa de Gaza pelo mar, mas eles foram mortos pelas forças navais israelenses
17º dia — O Hamas libertou duas reféns israelenses —
Nurit Cooper e Yocheved Lifshitz, de 79 e 85 anos, respectivamente. Elas haviam
sido sequestradas no primeiro fim de semana deste mês e foram soltas por
‘razões humanitárias e de saúde urgentes’, segundo os terroristas
17º dia — A base militar de Al-Tanf, operada pelos
Estados Unidos no sul da Síria, foi alvo de ataques lançados pela milícia
Resistência Islâmica, patrocinada pelo Irã. Bases americanas no Oriente Médio
têm sido alvo de ataques desde o início da guerra, e mais de 20 militares
americanos ficaram feridos
17º dia — Os Estados Unidos pediram a Israel que
atrase sua incursão por terra na Faixa de Gaza. Os EUA temem que a incursão
possa levar a mais mortes de civis palestinos
16º dia — Uma agência da ONU alertou para o fato de que a Faixa de
Gaza está ficando sem combustível. O abastecimento foi interrompido devido aos
bombardeios israelenses e ao fechamento da passagem da Faixa de Gaza. Hospitais
entraram em colapso, pois seus geradores de energia são movidos a diesel
15º dia — O primeiro-ministro de Israel, Benjamin
Netanyahu, afirmou que o grupo terrorista libanês Hezbollah cometeria o
‘erro de sua vida’ se decidisse entrar em guerra com o país para
ajudar o Hamas. O Hezbollah tem lançado foguetes contra cidades ao norte de
Israel desde o primeiro dia da guerra, mas sem causar grandes danos
14º dia — Após muita espera, a passagem de Rafah foi aberta para caminhões levarem água, comida e medicamentos para os
civis palestinos. Porém, apenas 20 caminhões entraram na região, o que fez a ONU
afirmar que a ajuda não era suficiente para os cerca de 2 milhões de pessoas
que vivem em Gaza
13º dia — O palestino-brasileiro Hassan Rabee, de 30
anos, recebeu a informação de que o primo, a esposa e filhos dele e os netos do
primo foram mortos em um bombardeio no norte da Faixa de Gaza durante a noite da
quinta-feira (19)
13º dia — O Hamas libertou duas reféns — Judith e a
filha Natalie — capturadas durante a ofensiva realizada pelos terroristas em
território israelense em 7 de outubro. Segundo o governo de Israel, os
terroristas sequestraram cerca de 230 pessoas durante o atentado-surpresa
13º dia — As Forças de Defesa de Israel anunciaram
que mataram Jamila al-Shanti, a viúva do cofundador do Hamas, Abdel Aziz
al-Rantisi, e Rafat Abu Hilal, chefe da ala militar da organização Comitês de
Resistência Popular de Gaza, considerado o terceiro maior grupo terrorista da
Faixa de Gaza depois do Hamas e da Jihad Islâmica
12º dia — O número de mortes na guerra entre Israel e
os terroristas do Hamas chegou a 5.100. Segundo o Ministério da Saúde da
Palestina, 3.785 pessoas morreram na Faixa de Gaza. No lado israelense, foram
contabilizadas 1.400 mortes
11º dia — Os Estados Unidos conseguiram negociar um
corredor temporário para levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. O
corredor permitirá a entrada de água, alimentos e remédios aos civis que estão
na região; a entrada de combustível, porém, foi proibida por Israel, que alega
que os terroristas podem roubar o suprimento para lançar mísseis
11º dia — Pessoas foram às ruas em vários países após
a explosão em um hospital em Gaza que deixou cerca de 500 mortos. Os protestos
foram realizados em solidariedade aos palestinos
11º dia — Manifestantes pró-palestinos protestaram
nos arredores da Embaixada dos EUA no Líbano. Os manifestantes incendiaram
pneus e jogaram pedras contra a polícia
11º dia — O Conselho de Segurança da ONU votou uma
resolução que exige um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas. A resolução
foi proposta pelo Brasil e teve 12 a fotos a favor e 2 abstenções, mas foi
vetada pelos Estados Unidos
10º dia — Um bombardeio supostamente de autoria israelense
em um hospital em Gaza deixou centenas de mortos e feridos e causou uma guerra
de narrativas: segundo Israel, o ataque ao hospital foi realizado por engano pela Jihad
Islâmica, um grupo terrorista palestino. O grupo negou as acusações
9º dia — Os Estados Unidos temem que o Irã se
envolva na guerra entre Israel e o Hamas. O Irã é o principal patrocinador do
Hamas, e sua entrada no conflito poderia complicar ainda mais a situação
8º dia — Um grupo de 20 brasileiros se instalou na
cidade de Khan Younis, próxima à fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, onde,
desde então, aguarda para retornar ao Brasil. Eles esperam pela abertura da
passagem de Rafah, que está fechada para civis desde o início da guerra, o que impede a saída de estrangeiros da região de Gaza
8º dia — Depois de uma semana, a família de Celeste
Fishbein recebeu uma informação oficial sobre o paradeiro da jovem. O Exército
israelense confirmou que ela foi sequestrada pelo Hamas e levada para a Faixa
de Gaza. Celeste, de 18 anos, tinha mãe e avó brasileiras. Seu corpo foi
encontrado três dias depois
7º dia — Centenas de milhares de civis palestinos
deixaram o norte da Faixa de Gaza após um ultimato de Israel, que começou a
bombardear a região para eliminar alvos do grupo terrorista Hamas
7º dia — A morte da brasileira Karla Stelzer,
de 42 anos, foi confirmada no início da sexta-feira 13 de outubro. Ela é a
terceira brasileira morta nos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em
Israel. Karla estava na rave onde outros dois brasileiros também
morreram. O governo brasileiro emitiu uma nota em que lamenta a morte da cidadã
brasileira
6º dia — O primeiro-ministro de Israel, Benjamin
Netanyahu, comprometeu-se a ‘destruir’ e ‘esmagar’ o grupo
terrorista Hamas, responsável pelo maior ataque em território
israelense dos últimos 50 anos
5º dia — Os Estados Unidos enviaram o maior navio de
guerra do mundo, o USS Gerald R. Ford, a Israel. O navio foi enviado como uma
demonstração de apoio dos EUA a Israel durante o conflito com o Hamas
5º dia — Os primeiros brasileiros resgatados de
Israel após o ataque do Hamas chegaram ao Brasil. Os brasileiros foram
resgatados por um voo da Força Aérea Brasileira
4º dia — A brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, outra
brasileira que desapareceu após o ataque terrorista do grupo Hamas a um
festival de música eletrônica em Israel, foi encontrada morta pouco depois de
Ranani Glazer. O funeral da jovem atraiu uma multidão e provocou
congestionamento em rodovias próximas
4º dia — Foi confirmada a morte de Ranani Glazer, um
dos brasileiros considerados desaparecidos após o ataque terrorista do grupo Hamas
a um festival de música eletrônica em Israel
4º dia — O Exército de Israel acusou o Hamas de
matar 40 bebês em um ataque a um kibutz em Kfar Aza. O ataque ocorreu em 7 de
outubro, mas os corpos das crianças só foram encontrados em 10 de outubro
3º dia — Três brasileiros — Bruna Valeanu, Karla Stelzer
e Ranani Glazer — desapareceram após o ataque do Hamas ao festival de música
eletrônica Universo Paralello, no qual outras 260 pessoas foram mortas
3º dia — Israel ordenou o cerco da Faixa de Gaza em
resposta aos ataques com foguetes lançados pelo Hamas contra Israel. O cerco
impede a entrada e a saída de pessoas e bens da Faixa de Gaza
3º dia — Especialistas militares israelenses
acreditam que houve uma falha de inteligência na defesa de Israel contra os
ataques com foguetes do Hamas. Os especialistas dizem que o Hamas conseguiu
lançar os foguetes sem serem detectados pelas defesas aéreas israelenses. A falha
de inteligência pode ter contribuído para o alto número de vítimas civis nos
ataques do Hamas
2º dia — Israel declarou guerra contra o Hamas
oficialmente no segundo dia do conflito, lançando bombardeios contra a Faixa de
Gaza. As forças de segurança israelenses descobriram que os terroristas
massacraram uma festa de música eletrônica em Re’eim, cidade próxima à
fronteira da Faixa de Gaza, e mataram 260 jovens que estavam apenas se
divertindo
O grupo terrorista Hamas lançou uma
ofensiva-surpresa contra Israel, com mais de 5.000 foguetes e mísseis
disparados da Faixa de Gaza. Os ataques aéreos foram seguidos por incursões
terrestres contra cidades israelenses próximas, passagens de fronteira,
instalações militares e comunidades agrícolas (kibutzim). No primeiro dia da
guerra, Israel contabilizou 40 mortes — atualmente, sabe-se que mais de 1.400 pessoas foram
mortas em território israelense naquele dia e cerca de 230
foram sequestradas