A Organização das Nações Unidas para Ciência, Cultura e Educação, Unesco, em parceria com o grupo empresarial Lvhm, está implementando o projeto da Reserva da Biosfera Amazônica, com foco em promover práticas sustentáveis no território.
A iniciativa busca garantir alternativas de geração de renda sem desmatamento, além de complementar planos e programas de gestão já existentes, voltados para a conservação, uso sustentável, adaptação climática e restauração ambiental.
Amazônia Central
Em colaboração com o Instituto para a Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, Idesam, a Unesco trabalha em projetos complementares na região, fortalecendo esforços para preservar a biodiversidade e apoiar as comunidades locais da Reserva da Biosfera da Amazônia Central.
Inatú Amazônia é uma marca com estratégia de gestão e produção coletiva liderada por seis organizações sociais e com assistência técnica do Idesam. Nascido da parceria com associações e empresas familiares do Amazonas, surgiu como resultado do Projeto Cidades Florestais e é uma estratégia coletiva criada para a produção e comercialização de produtos florestais amazônicos.
A iniciativa já beneficiou pelo menos 2,5 mil pessoas, envolveu 2,8 milhões de hectares de floresta, 11 organizações sociais, três usinas de óleo vegetal e três planos de manejo comunitário licenciados e em operação.
As associações que fazem parte do Inatu estão localizadas na região de Lábrea, Silves, Carauari, Apuí e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável, RDS, do Uatumã.
Óleos Essenciais
Em junho, o território leste da Reserva da Biosfera da Amazônia Central, a RDS do Uatumã, recebeu uma missão da equipe da Unesco e de Manaus para conhecer pessoalmente a área e as atividades que o projeto apoiará: A Mini Fábrica de Óleo Essencial do Uatumã.
Recebidos pela equipe do Idesam, apresentaram todo o processo de produção, mostrando as etapas e os desafios de produzir óleos tão preciosos dentro de uma unidade de conservação no coração da Amazônia.
Essa atividade é apenas uma das várias que os extrativistas têm como fonte de renda, mas é considerada a que melhor remunera.