Três rumos para um dos três melhores técnicos do mundo – 27/01/2024 – O Mundo É uma Bola – EERBONUS
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Três rumos para um dos três melhores técnicos do mundo – 27/01/2024 – O Mundo É uma Bola

Jürgen Klopp, 56, é um dos três melhores técnicos do mundo.

No momento, o alemão fica atrás somente de Pep Guardiola, 53, espanhol do Manchester City, e de Carlo Ancelotti, 64, italiano do Real Madrid.

O ranking (que inclui no top 5 Lionel Scaloni, da seleção argentina, e o português Abel Ferreira, do Palmeiras) é feito por este blogueiro, com base nos resultados obtidos nos respectivos clubes que eles comandam desde que assumiram.

No cargo desde 2016, Josep Guardiola i Sala levou o Man City em 2023 à conquista inédita da Champions League e do Mundial de Clubes. A equipe é também a atual tricampeã da Premier League, a divisão de elite da Inglaterra. No total, são 16 títulos em menos de oito anos.

Carlo Michelangelo Ancelotti, que recentemente deu um “não” à seleção brasileira, assumiu pela segunda vez o Real Madrid em 2021. Nesse período, ganhou Champions League e Mundial, Copa do Rei, Supercopa da Espanha e Supercopa da Europa.

Jürgen Norbert Klopp é um dos personagens desta semana no futebol porque anunciou que encerrará seu vínculo com o Liverpool antes do previsto. Iria até 2026, porém o nativo de Stuttgart deixará o clube no meio deste ano, assim que a temporada se encerrar. Alegou cansaço.

Péssima notícia para os torcedores dos Reds, que tiveram muita alegria –depois de anos de decepções– sob a batuta de Klopp, contratado em 2015. O auge veio em 2019, com os troféus da Champions League e do Mundial.

Em 2020, o time ganhou o Campeonato Inglês pela primeira vez desde 1990, e no período com o treinador ainda faturou duas Copas e uma Supercopa nacionais e uma Supercopa europeia.

Atualmente, o Liverpool lidera a Premier League e está na decisão da Copa da Liga Inglesa.

Com a saída de Klopp, entrará no mercado um treinador que será desejado por todo e qualquer clubes.

Para onde ele irá? Há uma resposta certa para onde ele não irá: um time da Inglaterra. Declarou que sua história e identificação com o Liverpool o impedem de usar as cores de outra equipe da terra do rei.

Ouso apresentar três rumos factíveis para Klopp, que se encaixariam com perfeição no perfil dele.

O primeiro caminho é assumir o Barcelona. O atual treinador, o ídolo Xavi Hernández, tem tido altos e baixos na temporada e circulam rumores cada vez mais fortes e frequentes de que, mesmo com contrato até 2025, será desligado.

Klopp migraria para outra liga de ponta e para um dos clubes mais poderosos e famosos do mundo, ávido para retomar o protagonismo que hoje é do Real Madrid, líder do Espanhol e que goleou o Barça neste mês na decisão da Supercopa espanhola.

O segundo caminho é dirigir a seleção de seu país, supostamente o sonho e o desejo de todo profissional que segura uma prancheta ou, no caso de ser mais moderno, utiliza um software analítico.

A Alemanha teve um 2023 para ser esquecido, com seis derrotas e dois empates em 11 partidas, e duas trocas de técnico: Hansi Flick deu lugar a Rudi Völler (interino), que deu lugar a Julian Nagelsmann.

O acordo de Nagelsmann com a federação alemã vai até a Eurocopa deste ano, que será em solo germânico. Se os anfitriões não ganharem, dificilmente o atual técnico permanecerá.

O terceiro caminho é bem mais desafiador, pois não inclui uma equipe ou seleção de ponta.

Klopp poderia reassumir o Mainz, clube que defendeu em quase toda sua carreira como jogador (1990-2001) e que lhe deu a primeira chance de atuar como técnico, de 2001 a 2008.

Seria uma opção sentimental do emotivo treinador, e ele saberia que a vida estaria longe da moleza.

Considerado o time pequeno, o Mainz, que foi top 10 nas duas temporadas mais recentes, decaiu. Não ganha há sete partidas e está na antepenúltima posição da Bundesliga, a primeira divisão alemã, correndo risco de rebaixamento.

Essas são alternativas possíveis e críveis, desde que Klopp não confirme o desejo de tirar um período sabático para passar um tempo dedicado à família e aos amigos.

Se ele afirma estar cansado, é mais do que esperado que se afaste do mundo da bola por alguns meses, a fim de recarregar calmamente as baterias.


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