As FDI (Forças de Defesa de Israel) anunciaram na sexta-feira (10) que atacaram mais de 15 mil alvos na Faixa de Gaza desde o início da guerra contra o grupo terrorista Hamas. Entre os itens de guerra destruídos pelas FDI, estão mísseis antitanque, foguetes, explosivos padrão e improvisados, munições e outros itens.
O Exército israelense também tem feito progresso nos últimos dias, ao assumir o controle de postos de comando do Hamas, centros de inteligência, redes de túneis e outras áreas de planejamento de guerra.
Apesar de as FDI não revelarem quanto do objetivo de eliminar o Hamas foi conquistado até agora, as forças de segurança garantem que o número é impressionante — e que o segredo por trás do resultado é um novo método integrado de combate com forças terrestres, marítimas e aéreas.
Com o uso do banco de dados de alvos e de um sistema de inteligência artificial, o Exército israelense consegue encontrar constantemente novos alvos e distribuí-los quase automaticamente para a frente, que atacam por terra, mar e ar.
O Jerusalem Post visitou um dos centros de alvos na quinta-feira e acompanhou as decisões de direcionamento em tempo real, incluindo ataques a grupos de quatro e seis terroristas em momentos diferentes.
Outros ataques
Foi com essa tecnologia que a 401ª Brigada das FDI conseguiu capturar um posto avançado do grupo terrorista Hamas, operado por soldados extremistas do Batalhão Shati. Segundo as forças israelenses, a operação resultou na morte de 150 extremistas.
A inteligência artificial usada por Israel, porém, ainda não elimina a necessidade de combate em campo. Segundo o Exército, a 401ª Brigada levou alguns dias para eliminar os integrantes do Batalhão Shati e ganhar controle sobre esse posto avançado, localizado perto de um campo de refugiados e de prédios civis.
Como o Hamas segue atacando Israel apesar dos bombardeios à Faixa de Gaza