Tempo de reflexão para a seleção brasileira – 12/09/2024 – O Mundo É uma Bola – EERBONUS
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Tempo de reflexão para a seleção brasileira – 12/09/2024 – O Mundo É uma Bola

Em momento Mãe Dináh, famosa vidente que morreu em 2014, Dorival Júnior colocou a seleção brasileira na final da Copa do Mundo de 2026, que será realizada em três países (EUA, México e Canadá).

Isso foi depois da magra vitória por 1 a 0 sobre o Equador em Curitiba, na sexta-feira (6), que pareceu ensaiar uma reação do Brasil nas Eliminatórias, e antes da derrota pelo mesmo placar para o Paraguai, em Assunção, na terça-feira (10).

Certamente, se tivesse esperado pelo resultado no estádio Defensores del Chaco, “Dorival Dináh” não teria feito essa previsão.

Profecias são arriscadas, e geralmente não se realizam. Tenho comigo que os videntes “atiram para todo lado”: fazem dezenas de predições por dia, sobre temas mil, e aí, alguma hora, acertam. Até eu posso fazer isso e capitalizar os (poucos) êxitos.

No caso da seleção brasileira, imaginar a presença na decisão do próximo Mundial, no quadro atual, é um impropério. O time, em quinto na tabela das Eliminatórias, luta por ora para estar nele.

É lógico que de Mãe Dináh (ou de Nostradamus, ou de Baba Vanga, ou de Robério de Ogum, ou de qualquer outro vidente) Dorival não tem nada.

O treinador, ao afirmar não ter dúvida de que o Brasil estará na final da próxima Copa, quis mostrar que tem confiança em seu trabalho e passar essa confiança ao torcedor.

Uma confiança que está minguada, de acordo com titulares que deram entrevistas após a queda no Paraguai, como Marquinhos e Vinicius Junior, naturalmente líderes por terem experiência de Copa do Mundo.

Para readquirir esse sentimento, é necessário ganhar jogos em sequência, o que não aconteceu ainda na era Dorival.

Entre amistosos e partidas por competição, foram quatro vitórias, cinco empates e uma derrota. Nesse percurso, a eliminação na Copa América dos EUA –nas quartas de final, nos pênaltis, diante do Uruguai.

Da última vez que o Brasil ganhou duas partidas seguidas, em setembro do ano passado, ambas por estas Eliminatórias, o técnico ainda era Fernando Diniz, dispensado de sua interinidade depois de três derrotas consecutivas.

Agora, para a desejada recuperação, Vini Jr. e o capitão Danilo propõem uma receita: reflexão.

“Temos que voltar pra casa e começar a refletir o que a gente tem que melhorar, o que nós podemos fazer pra voltar a jogar bem”, afirmou o camisa 7, astro do Real Madrid.

“Não conseguimos fazer o gol [no Paraguai], é motivo de reflexão porque esse jogo a gente tem que ganhar, sim ou sim”, disse o camisa 2, que atua pela italiana Juventus.

Por essa fórmula, rumina-se a situação em particular para obter uma solução para o todo.

Só que não é de hoje que o time vem jogando mal, e essa reflexão já deveria ter sido feita antes pelos jogadores. Se foi, não funcionou. É necessário um intensivão.

Ajudo os jogadores a identificar o que falta. Falta conjunto, necessário para que o time flua. Que não virá tão logo, pois a seleção só se encontra de tempos em tempos, não vive o dia a dia do clube.

Sem o entrosamento ideal, há dois caminhos para eficácia imediata.

  1. Jogadas ensaiadas, de bola parada ou rolando, praticadas no curto período de treino antes de cada confronto. Elas podem decidir o jogo. Responsabilidade primeiro do treinador (proposição) e depois dos atletas (execução).
  2. Jogadas individuais, que requerem criatividade e inspiração. Responsabilidade dos atletas.

Se há o que se refletir, que se reflita sobre esses itens. Pois estão, e muito, em falta nesta seleção.


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