Sete de outubro de 2023: o dia em que Israel viveu o pior ataque terrorista de sua história – EERBONUS
TESTE DO NOVO ANUNCIO

Sete de outubro de 2023: o dia em que Israel viveu o pior ataque terrorista de sua história

<img src=”https://img.r7.com/images/predio-gaza-ataque-israeljpg-07102023133022397″ /><br />
O sol nasce. Às margens da Faixa de Gaza, centenas de homens armados, membros do grupo terrorista Hamas, aproximam-se da fronteira com Israel. Em poucos minutos, começaria um pesadelo para todo um país e um povo&nbsp;Naquele sábado, 7 de outubro — era o fim de um importante feriado judaico, o Sucot —, os militares israelenses não monitoravam o cerco com Gaza, e os civis nas cidades e em comunidades perto da fronteira não imaginavam que o Hamas, uma "organização terrorista", segundo a União Europeia, os Estados Unidos e Israel, iniciaria o ataque mais sangrento da história em solo israelenseO nome da operação é "Dilúvio de Al-Aqsa", em homenagem à mesquita considerada o terceiro local sagrado do Islã em Jerusalém. Foi cuidadosamente preparada, talvez durante um ano, segundo especialistas militares israelenses, sob o nariz dos serviços de Inteligência de um país conhecido por suas capacidades nesse domínio. Enquanto os terroristas invadiam por terra, água e ar, também eram disparados milhares de foguetes em direção a cidades israelensesOs terroristas usaram parapentes motorizados para&nbsp;aterrissar em muitos locais, incluindo uma festa de música eletrônica, onde mais de 200 pessoas, a grande maioria jovem, foram mortasTambém houve incursões pelo mar, com mergulhadores armados que invadiram vilas próximas à fronteiraO resultado foi uma devastação em pequenas comunidades (kibutzim), onde viviam muitas famílias, com idosos e crianças. Em algumas delas, dezenas de pessoas foram sequestradas e levadas pelos terroristas para a Faixa de Gaza.&nbsp;Nas imagens das câmeras de segurança que vieram a público, os terroristas aparecem caminhando calmamente e fortemente armados pelos kibutzim de Be’eri, Kfar Aza, Nir Yitzhak, Nir Oz, NirimVídeos de pessoas sequestradas começaram a circular nas redes sociais. Era só o começo do sofrimento de familiares e amigosNaquele mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahyu, declarou estado de guerra e prometeu eliminar o Hamas. Um gabinete especial foi montado, e 300 mil soldados foram mobilizadosA resposta de Israel começou ainda naquele sábado. Aviões militares atacaram dezenas de alvos na Faixa de Gaza, território palestino comandado pelo Hamas desde 2007Os ataques aéreos continuaram intensamente por cerca de três semanas, até que o Exército anunciou a expansão da incursão terrestre, algo temido pelos israelenses — a guerra urbana em Gaza sempre foi vista por estrategistas militares como algo arriscado, uma vez que os terroristas do Hamas usam infraestrutura civil (escolas, mesquitas e hospitais) como abrigoUma rede de túneis de proporções gigantescas usada pelos grupos terroristas também era um desafio. A partir dessas passagens subterrâneas e de bunkers, os líderes do Hamas organizavam e realizavam ataques contra Israel. Destruir essas passagens e abrigos era uma prioridade do ExércitoEm meio aos combates intensos, o drama dos reféns aumentava. Em 20 de outubro, os terroristas decidiram libertar duas mulheres americanas, uma mãe e uma filha, que haviam sido sequestradas em um kibutz enquanto comemoravam o feriado com familiaresTrês dias depois, alegando "razões humanitárias", os terroristas soltaram também duas reféns israelenses. Uma das idosas disse ter vivido "um inferno"Com caminhões proibidos de acessar o território, a situação humanitária em Gaza foi se deteriorando hora após hora. Países envolvidos nas negociações, como Egito, EUA e Catar, discutiam com Israel a possibilidade de uma pausa humanitáriaA proposta da pausa foi levada em quatro votações, no mês de outubro, ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), mas acabou vetada, ora por EUA, ora por RússiaUma proposta da Jordânia acabou aprovada em uma Assembleia-Geral Extraordinária da ONU, determinando um cessar-fogo imediato e a garantia de ajuda humanitária. Foram 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções. Estados Unidos e Israel votaram contra, e o Brasil votou a favor. A resolução não tem o mesmo peso de uma decisão do Conselho de Segurança e serviu apenas como recomendaçãoEm meio à pressão internacional, um acordo de trégua é assinado. As negociações previam a libertação de grupos de dez reféns nas mãos dos terroristas em troca de 30 prisioneiros palestinos em IsraelAo longo de sete dias, com um acordo considerado frágil, foram libertadas 110 pessoas da Faixa de Gaza. Os combates recomeçaram em 1º de dezembro, com a alegação de Israel de que o Hamas havia violado a trégua ao disparar foguetesA guerra já se tornou o conflito mais longo na Faixa de Gaza em décadas. Netanyahu se mantém firme na promessa que fez, de cumprir três objetivos: resgatar os reféns, eliminar o Hamas e garantir que o território não represente mais uma ameaça à segurança israelense

FONTE

Deixe um comentário