A extração de sal-gema pela empresa petroquímica Braskem em Maceió é a causa do afundamento do solo na região. Diferentemente do sal marinho, geralmente usado na cozinha, o sal-gema é encontrado em jazidas subterrâneas formadas há milhares de anos.
A mais de 1.200 metros da superfície, na sexta camada da terra, o produto é obtido a partir da evaporação de porções do oceano. Por isso, é um elemento acompanhado de uma variedade de minerais.
Em geral, o sal-gema não é usado na cozinha. No entanto, o sal extraído no Himalaia, que possui uma tonalidade rosa devido às características locais, é um sal-gema comercializado na maioria dos supermercados.
A diferença está no teor de cloreto de sódio em sua composição.
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O elemento é muito cobiçado pela indústria por ser a matéria-prima de produtos higiênicos e farmacêuticos, além de ser usado na fabricação de soda cáustica (NaOH), de bicarbonato de sódio (NaHCO₃) e de PVC.
Solo afundando
De acordo com a última atualização da Defesa Civil de Maceió, o deslocamento vertical acumulado da mina 18 da Brakem já atingiu uma profundidade de quase 2 metros.
Os danos que a extração de sal-gema poderia causar na região já tinham sido percebidos há mais de dez anos.
Cientistas afirmaram que a ação da Brasken estava provocando o aumento do nível do lençol freático em Maceió e que isso poderia causar o afundamento do solo.
A Defesa Civil continua a recomendar à população que não transite na área desocupada até uma nova atualização com base em dados de monitoramento.
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