Tiago Yukio Palomino, Mariana Warmling dos Santos e Nykolas Nascimento Jesus foram os únicos estudantes com autismo entre os 1.150 medalhistas de ouro na Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) de 2023. Os jovens competiram com 18.159.636 estudantes de 54.488 escolas.
De todos os participantes que responderam à prova objetiva na primeira fase, somente 5% dos estudantes com as maiores notas foram aprovados para a segunda e última fase do campeonato. Fizeram parte da olimpíada alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio
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Sofia Oliveira foi aprovada em Yale e Stanford e é bolsista na Universidade Harvard, considerada uma das melhores do mundo, após anos de estudo e dedicação. A jovem de 19 anos é da periferia de Belo Horizonte e teve que conciliar o desemprego do pai, cuidados com a mãe, que é portadora de uma doença crônica, e os estudos em um colégio particular, onde também era bolsista. Em Boston, nos Estados Unidos, Sofia terá bolsa integral, moradia, alimentação e um salário para se manter no país até 2026, enquanto estuda química e ciências sociais
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Camila Costa, 29 anos, é ex-caixa de supermercado e ganhou uma bolsa de estudos nos EUA, após ter trabalhado como vendedora e babá e ter sido aprovada no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) aos 23 anos. Filha de mãe solo, Camila é moradora de Santa Cruz de Minas, em Minas Gerais, uma cidadezinha de 3,6 km² que possui 8.109 habitantes, a menor do país. Ela é a primeira de sua família a cursar ensino superior e está realizando seu doutorado em estudos culturais na Universidade George Mason, localizada na Virgínia, nos Estados Unidos
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Aprovada na USP, Unesp e Unifesp, Bruna estava grávida quando foi incentivada pelo marido a retomar seu sonho de estudar medicina em uma universidade pública. Após ter dado à luz Rafael, largou os estudos em 2020, devido à pandemia de Covid-19. Hoje, Bruna está no segundo ano do curso na USP, com o sonho de atender no mesmo consultório em que o marido, que também é médico, trabalha
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Claudio Valente, aposentado de 58 anos deu início a seu sonho de cursar medicina após três décadas trabalhando em metalúrgicas. Foi depois de casado, com quatro filhos e uma aposentadoria que Valente teve a chance de estudar para entrar na universidade. Atualmente, frequenta a Unicamp e pretende se especializar em medicina clínica
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Caio Temponi, de 15 anos, é o brasileiro mais novo a passar no vestibular do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), o mais difícil do país. Com 193 de QI, inteligência superior, aprendeu a ler e escrever e a tabuada aos 3 anos. Apesar de ter sido aprovado no vestibular da instituição militar, aos 14 anos, ele cursa direito na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), já que sonha em ser juiz
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Nicolly Alves, 19 anos, superou transtorno de ansiedade generalizada e falta de grana e conseguiu ser aprovada em dez universidades no exterior: oito nos Estados Unidos, uma na Itália e outra na Coreia do Sul. A jovem sonha em trabalhar na Nasa, o órgão federal americano voltado à exploração espacial, e por isso foi atrás de recomendações dos especialistas. Em uma rede social, começou a conversar com um ex-engenheiro da agência e, em outra, com um ilustrador da Marvel
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