A Xiaomi anunciou há três anos que iria produzir seus próprios carros elétricos. E nesta época em que geralmente o ocidente reduz a atividade por conta das festas de fim de ano, os chineses já apresentaram muitas novidades e uma delas é o sedã SU7.
Esse carro é fruto de um investimento da ordem de US$ 1,4 bilhão, cerca de R$ 6,8 bilhões anunciados pelo CEO Lei Jun. E as pretensões com esse novo sedã são bem agressivas como tudo que a Xiaomi produz no âmbito da tecnologia.
O SU7 tem porte de Porsche Taycan e Tesla Model S. Tem 4,99m de comprimento, 1,93m de largura, 1,45m de altura e 3,00m de entre-eixos com porta malas de 517 litros. O coeficiente aerodinâmico é de 0,195 Cd.
O Xiaomi SU7 terá duas versões: a de entrada com motor de 300cv e 40kgfm de torque com bateria de 73kwh com autonomia de 668km e a versão “Max” com dois motores que somam 875cv e 101kwh de baterias capazes de rodar até 800km e recarga ultrarrápida graças a arquitetura de alta voltagem (875v). Com essa tecnologia o carro recebe energia para rodar 500km em apenas 15 minutos.
Os números do SU7 Max impressionam no quesito desempenho: 0-100km/h em apenas 2,7 segundos (0-200 km/h em 10,6 segundos) e uma velocidade máxima que chega a 265 km/h.
Como esperado, o SU7 da Xiaomi tem sistema de alta resolução de telas (16,1” na posição central e 7,1” no cluster à frente do motorista além de dois tablets – Xiaomi, é claro) e sistema operacional HyperOS. Esse sistema integra os 12 radares Lidar, o sistema de condução automática “Xiaomi Adas” e 11 câmeras de resolução Full HD.
A produção do carro começa no primeiro semestre de 2024 quando os preços serão revelados. A versão Max deve custar US$ 42 mil, cerca de R$ 205 mil em valores convertidos. A princípio a marca Xiaomi não deve oferecer os carros elétricos no Brasil.
A Xiaomi quer ser a quinta maior marca de carros elétricos nos próximos anos e precisa trilhar um longo caminho até chegar a esses números que na China são sempre superlativos.