O resultado das primárias do Partido Republicano em New Hampshire, nesta terça-feira (23), confirmou o favoritismo de Donald Trump. Ainda que a vantagem dele sobre Nikki Haley tenha sido menor do que a esperada, o quadro ampliou a pressão para que ela tenha um desempenho melhor nas próximas rodadas, de forma a se mostrar uma opção viável.
A ex-embaixadora dos EUA na ONU tem tentado se mostrar mais moderada que Trump e feito críticas à situação jurídica e até às condições de saúde do adversário. Uma das próximas primárias dos republicanos será na Carolina do Sul, estado que já foi governado por Haley; mesmo lá, as pesquisas indicam amplo favoritismo do ex-presidente.
No lado democrata, Joe Biden venceu em New Hampshire sem estar na cédula —a votação foi feita à revelia da direção do partido. As primárias da legenda começam para valer no dia 3. Mesmo pressionado pela baixa popularidade, o presidente não tem rival interno competitivo e usa os comícios para reforçar a campanha antecipada contra Trump.
O Café da Manhã desta quinta-feira (25) ouve Fernanda Perrin, correspondente da Folha nos Estados Unidos, sobre esse quadro na eleição americana. Ela discute o favoritismo de Trump no Partido Republicano e analisa os novos e os repetidos contornos da polarização.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gustavo Simon e Magê Flores, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Raphael Concli.