PIB da Argentina encolhe 0,8% no 3º trimestre – EERBONUS
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PIB da Argentina encolhe 0,8% no 3º trimestre

No terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina teve queda de 0,8% em relação ao mesmo período de 2022. O dado foi divulgado pelo Instituto de Censos e Estatísticas (Indec) na sexta-feira 15. Em relação ao segundo trimestre de 2023, houve alta de 2,7%.

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O relatório, relativo ao governo de Alberto Fernández, cujo candidato à Presidência foi derrotado por Javier Miliei, mostra que a agricultura foi o setor que mais puxou a baixa do PIB de julho a setembro de 2023, com redução de 7,6%.

Em contrapartida, os setores que mais cresceram foram os de hotéis e restaurantes, com alta de 7,2%, e o de exploração de minas e pedreiras, que avançou 5,9%.

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Atualmente, a inflação anual na Argentina está em 160,9%, segundo o Indec. Já a taxa de juros é de 133%, conforme o Banco Central da República Argentina.

Em razão da crise, o novo presidente argentino, Javier Milei, apresentou um pacote de medidas para reduzir gastos públicos, aumentar os programas sociais e desvalorizar o peso, a moeda argentina.

Situação catastrófica da Argentina

Ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anuncia medidas | Foto: Reprodução

O pacote econômico foi apresentado na terça-feira 12 pelo novo ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, dois dias depois da posse de Milei. “Estamos definitivamente diante do pior legado da nossa história. Um país onde os argentinos são cada vez mais pobres, com um déficit fiscal que ultrapassa 5 pontos e meio do PIB”, declarou Caputo no início de sua apresentação.

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O novo ministro também disse que o Banco Central se encontra “absolutamente deteriorado, sem dólares como reservas internacionais e com o equivalente a três bases monetárias em passivos remunerados”.

Além disso, explicou que a “emissão monetária” dos últimos quatro anos representa “mais de 20 pontos do PIB”, o que favorece a inflação exorbitante. “Se continuarmos como estamos, estaremos inevitavelmente no caminho da hiperinflação”, explicou Caputo.

“Podemos atingir níveis de inflação de 15.000% ao ano”, disse o ministro da Economia da Argentina, “para que isso possa ser entendido em números, estamos falando de um leite que vai de 400 pesos para 60 mil pesos no período de um ano”, declarou Caputo. 

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