O Parlamento israelense aprovou nas primeiras horas da quarta-feira (22) um acordo de cessar-fogo na guerra de Israel contra o Hamas e abriu caminho para a libertação de parte dos reféns sequestrados pelos terroristas do grupo. É o primeiro cessar-fogo aprovado por Israel desde o começo da guerra.
Em 7 de outubro, os terroristas do Hamas atacaram Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram um total de outras 240s. Dos reféns capturados, cerca de 50 começarão a ser libertados na próxima quinta-feira, informou nesta terça-feira (21) o site Jerusalem Post.
A informação foi divulgada de forma não oficial por ministros israelenses que participaram da reunião do Gabinete de Guerra. Eles foram comunicados de que a primeira libertação de reféns pode acontecer já na quinta-feira, informou a mídia hebraica na terça-feira.
De acordo com alguns dos detalhes do acordo divulgados, serão libertadas 32 crianças e 18 mulheres em troca de um cessar-fogo temporário de quatro dias e a libertação de cerca de 150 a 300 prisioneiros palestinos, além da permissão de entrada de combustível e outros bens em Gaza.
A libertação deverá ocorrer em etapas, com cerca de 12 reféns libertados por dia. O governo confirmou esses termos do acordo após a votação no Parlamento, sem fornecer detalhes sobre outras concessões israelenses.
Israel também concordou em permitir a entrada de combustível adicional em Gaza bem como quantidades significativas de ajuda humanitária, que não entraram na região devido à guerra em curso.
Cruz Vermelha
Parte do acordo permitirá que a Cruz Vermelha tenha acesso aos sequestrados que permanecerão como reféns em Gaza, incluindo o fornecimento de medicamentos, conforme afirmou o escritório de Netanyahu na terça-feira.
O Canal 12 noticiou que Israel exigiu que apenas cidadãos israelenses fossem libertados. Já o grupo terrorista Hamas disse durante as negociações que não liberaria nenhum soldado das FDI.
O acordo prevê uma completa pausa nas operações das Forças de Defesa de Israel no solo da Faixa de Gaza e o fim das operações aéreas israelenses sobre o território, exceto no norte, onde parariam apenas por seis horas diárias, disseram fontes, incluindo um oficial israelense. A guerra será retomada assim que esse acordo for finalizado.
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