Moçambique vive a segunda semana de uma campanha eleitoral de partidos políticos, coligações e associações da sociedade civil para mobilizar o eleitorado a escolher seus candidatos em 9 de outubro.
Pela sétima vez, o país realizará eleições presidenciais e legislativas que coincidirá com a quarta escolha de deputados das Assembleias Provinciais e governador de província.
Candidatos
Para a Assembleia da República, a corrida envolve 37 partidos, coligações e associações da sociedade civil, enquanto 16 formações políticas concorrem para a Assembleia Provincial.
Para a presidência da República estão inscritos quatro candidatos. Daniel Francisco Chapo representa o Partido Frelimo, Lutero Simango o Movimento Democrático de Moçambique, MDM, Ossufo Momade a Resistência Nacional Moçambicana, Renamo, e Venâncio Mondlane o Podemos.
Nesta sexta-feira, a coordenadora residente das Nações Unidas para Moçambique, Catherine Sozi, reafirmou o apoio contínuo da organização ao povo moçambicano.
A também coordenadora humanitária no país disse esperar uma campanha eleitoral pacífica, transparente e inclusiva seguida de um dia de votação que aprofundará e consolidará os ganhos democráticos do país.
Prosperidade e estabilidade
Para Sozi, um processo pacífico e democrático é essencial para a prosperidade e estabilidade de qualquer nação.
Ela incentiva os moçambicanos a exercerem seus direitos democráticos de forma responsável e pacífica, participando do processo eleitoral e votando no dia da eleição.
Cerca de 17 milhões de eleitores são elegíveis para votar no dia 9 de outubro. A campanha eleitoral encerra três dias antes da votação.
Para o sucesso do pleito, as Nações Unidas prestaram apoio técnico aos órgãos de comunicação, na capacitação e matérias de cobertura mediática aos assuntos eleitorais.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, atuou em coordenação com o governo e entidades da sociedade civil.
A capacitação de formações políticas para inclusão da agenda dos direitos das pessoas com deficiência nos manifestos eleitorais também foi uma das iniciativas apoiadas pelas Nações Unidas em Moçambique.