Para marcar o Dia da Industrialização de África, neste 20 de novembro, o secretário-geral António Guterres pediu aos países da região que acelerem o processo.
Com um desenvolvimento sustentável e inclusivo haveria benefícios para o crescimento, a diversificação das economias, o desenvolvimento da resiliência, o aumento do emprego e o combate à pobreza.
Maior participação e ganhos
A mensagem do chefe da ONU pela data convoca mais esforços nacionais para demolir barreiras que impedem que mulheres participem e colham benefícios do desenvolvimento industrial e da inovação tecnológica.
A data foi proclamada pela Assembleia Geral em 1989 para marcar a Década de Desenvolvimento Industrial para África, que se estendeu até o ano 2000.
Países da região africana debateram a industrialização em evento realizado pela Comissão Econômica para África, ECA, o Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, e o Branco Africano de Desenvolvimento, BAD.
Centenas de parceiros do continente destacaram o tema “Imperativos para o desenvolvimento industrial sustentável em África” até sexta-feira na Conferência Econômica Africana em Adis Abeba, Etiópia.
Continente pacífico e próspero
Guterres enfatiza a atuação da ONU como todo o continente para se alcançarem os objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2063 da União Africana. A meta é realizar a visão de um continente pacífico e próspero.
O chefe das Nações Unidas sublinha ainda que a rapidez da industrialização de África depende do empoderamento das mulheres africanas, como destaca o tema das comemorações deste ano.
Para o secretário-geral deve aumentar o número de mulheres em empregos na área industrial para maximizar a produtividade e garantir que os benefícios do crescimento do setor cheguem às famílias e comunidades.