Novos termos de serviço da Adobe irritam assinantes por possível uso de IA – EERBONUS
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Novos termos de serviço da Adobe irritam assinantes por possível uso de IA

A Adobe foi duramente criticada nesta quinta-feira (6) por usuários que não gostaram de mudanças nos Termos Gerais de Uso dos serviços da companhia. Elas foram enviadas para aprovação para assinantes do pacote de aplicativos Creative Cloud e geraram polêmica por possíveis interpretações do conteúdo.

O problema estaria nos itens que foram atualizados nessa nova modificação dos termos de serviço. A novidade é que a companhia pode “acessar, visualizar ou escutarconteúdos “por meio de métodos automatizados e manuais”.

Os termos garantem compartilhamento em casos específicos, mas é pouco claro quanto a isso.Fonte:  Adobe 

Isso é feito, segundo a companhia, para “aperfeiçoar nossos Serviços e Software e a experiência do usuário“.

Como uma das técnicas indicadas pela Adobe para coleta e análise de conteúdos é o aprendizado de máquina, há suspeitas de que a companhia tenha um objetivo bem claro em mente: usar imagens, vídeos e textos dos usuários para treinar seus modelos de linguagem de inteligência artificial (IA), como o o Firefly do Photoshop e outros futuros recursos.

Um dos novos tópicos dos termos de serviço que gerou críticas.Um dos novos tópicos dos termos de serviço que gerou críticas.Fonte:  Adobe 

Os novos termos foram mal recebidos, em especial por quem usa o pacote Creative Cloud de forma profissional. O motivo é um possível risco de que conteúdos protegidos por direitos autorais ou acordos de confidencialidade acabem entrando nos servidores da companhia e usados para alimentar IAs geradoras de conteúdo.

As críticas envolvem principalmente o fato de os novos itens não serem suficientemente claros quanto a esse tipo de restrição.

A Adobe vai mesmo “roubar” seus trabalhos?

Por enquanto, porém, não há indícios de que a empresa de fato vai coletar conteúdos produzidos para usar nos próprios produtos. Até o momento, a Adobe não se pronunciou sobre o caso.

Nos novos termos, a companhia alega que vai utilizar os métodos em determinados casos, como o de moderação de conteúdo ou postagem de materiais ilegais. Além disso, o processo é feito “apenas de maneira limitada e somente conforme permitido por lei”.

Além disso, apesar de estar ligado por padrão, o consentimento para essa utilização é opcional. Na aba “Privacidade e dados pessoais” da conta da Adobe, basta desativar a opção “Análise de conteúdo” para não ter os materiais rastreados de acordo com o novo regulamento.

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