A metralhadora calibre 7.62, um dos modelos furtados do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, já foi vista com terroristas do grupo Hamas, que estão em guerra com Israel na região da Faixa de Gaza.
O armamento tinha como destino o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho). Segundo especialistas, esse tipo de metralhadora interessa às facções criminosas pelo seu poder de destruição e costuma ser utilizado em roubos a carros-fortes.
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Adotada pelas Forças Armadas, a metralhadora MAG 7.62, de origem belga, é conhecida pela alta velocidade dos tiros e pela grande reserva de potência, segundo o manual do armamento.
Pesando mais de 10 kg, esse modelo de arma pode ser utilizado com um tripé, apoiado no chão, ou montado em veículos, aeronaves e embarcações.
A MAG 7.62 pode atingir um alvo a quase 4 km de distância, e a velocidade inicial do tiro é de 840 m/s.
Quando o projétil alcança a distância de 2 km, a velocidade cai para 188 m/s. Mesmo assim, o tiro tem capacidade de matar uma pessoa, de acordo com o manual.
No total, 21 armas de calibre 7.62 e .50 foram levadas do Arsenal de Guerra. O sumiço foi notado após uma inspeção de rotina, realizada em 10 de outubro.
Quatro metralhadoras .50 e outras quatro 7.62 foram recuperadas no Rio de Janeiro na última quinta-feira (19). No sábado (21), outras cinco metralhadoras .50 e quatro 7,62 foram localizadas em uma zona de mata em São Roque, no interior do estado de São Paulo.
Quatro armas seguem desaparecidas.
Nesta terça-feira (24), após a evolução das investigações, o Exército liberou os últimos 40 militares que estavam aquartelados no Arsenal de Guerra.
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