Com quase 30 anos de história, a franquia Resident Evil certamente é uma das propriedades mais valiosas e icônicas dos videogames mundo afora. Claro, a série tem seus altos e baixos — mas o potencial sempre permanecerá, afinal, ela contém alguns dos melhores e mais nostálgicos jogos já feitos. E é por conta disso que sempre atrairá novos olhares curiosos.
Em sua essência, Resident Evil é o rei do terror e aterrorizou inúmeros fãs ao longo dos últimos anos — apesar de ter feito isso de várias maneiras diferentes. Como tal, é impossível recomendar uma única experiência que capture absolutamente tudo o que a franquia representa. Então vamos por partes!
Melhores jogos da franquia Resident Evil no PS2
Neste especial, o Voxel elencou os melhores jogos da franquia Resident Evil lançados para o PlayStation 2 — e deve ter alguns nomes aqui que muitos não conhecem, hein?
Lembrando que, atualmente, a esmagadora maioria deles só é jogável com uma cópia original no PS2 — mas, claro, também sempre podemos recorrer aos emuladores. Em todo o caso, confira os nomes a seguir!
6. Resident Evil Survivor 2 CODE: Veronica
Seguindo a mesma premissa de Resident Evil Survivor de PS1, o primeiro jogo da franquia a apostar em uma nova fórmula, Resident Evil Survivor 2 CODE: Veronica aborda os mesmos acontecimentos de CODE: Veronica — mas sobre uma nova perspectiva. Com isso, a movimentação tank e os cenários estáticos dão lugar à câmera em primeira pessoa no melhor estilo House of the Dead.
Resident Evil Survivor 2 CODE: Veronica.Fonte: Capcom
Aqui, os jogadores assumem o controle de Claire Redfield e Steve Burnside. Eles estão presos na Ilha de Rockfort, uma instalação militar da Umbrella Corporation que foi tomada por zumbis e outras BOWs. A sua missão é escapar da ilha enquanto enfrenta hordas de inimigos e resolve outros puzzles no caminho.
Uma das peculiaridades mais notáveis de Resident Evil Survivor 2 CODE: Veronica, certamente, é o seu modo de tempo limitado, onde os jogadores devem completar cada nível dentro de um determinado período — algo bem padrão nas experiências do gênero.
5. Resident Outbreak File #2
Lançado em 2005 para PlayStation 2, Resident Evil Outbreak File #2 era uma espécie de expansão do primeiro game da linha. Apesar de oferecer os mesmos oito personagens jogáveis do seu antecessor, a sequência trouxe cinco novas fases para os jogadores — que permitiam ver o caos em Raccoon City sobre outras perspectivas.
Resident Evil Outbreak File #2.Fonte: Capcom
Os dois spin-offs de Outbreak oferecem uma abordagem totalmente diferente e mais cooperativa se comparada aos outros games da franquia. Na tela de inicialização, você podia montar um time de sobreviventes com suas próprias particularidades para enfrentar os perigos do apocalipse zumbi.
No entanto, Outbreak File #2 foi absolutamente ofuscado pelo lançamento de Resident Evil 4 um ano antes. O clássico de Shinji Mikami estabeleceu um padrão tão alto (não só para a franquia mas para o mercado de games em contexto geral) que as fraquezas do spin-off, como a falta de um suporte decente para o multiplayer e a opção de chat por voz, tornaram-se ainda mais gritantes.
4. Resident Evil: Dead Aim
Resident Evil Dead Aim foi lançado para PlayStation 2 em 2003 — e também fazia parte da linha Gun Survivor. O game mesclava elementos de tiro em primeira pessoa com exploração em terceira pessoa e oferecia um tipo de experiência bem diferente da qual os fãs da franquia estavam acostumados.
Resident Evil: Dead Aim.Fonte: Capcom
A história de Dead Aim se passa no Spencer Rain, um navio gigantesco que pertencia à Umbrella e foi sequestrado por Morpheus Durval — vilão do jogo que infectou todos a bordo com o T-Vírus. Com isso, o governo norte-americano enviou o agente Bruce McGivern para lidar com a crise.
Apesar da trama um pouco fraca, Resident Evil Dead Aim se destacou na era PS2 por ser o primeiro game da franquia a usar 100% da capacidade do controle de arma de luz. “Em sua essência, este é o jogo Resident Evil mais divertido que já jogamos, e facilmente o melhor uso de uma arma de luz de todos os tempos”, disse o Eurogamer em 2003.
3. Resident Evil Outbreak
Sendo o Resident Evil certo na época errada, RE Outbreak foi o primeiro game da franquia a ter multiplayer. Lançado em 2003 para PlayStation 2, a ideia do spin-off era genial: colocar vários sobreviventes cooperando em diversas outras partes de Raccoon City — enquanto a cidade vive seus primeiros momentos do surto do T-Vírus.
Resident Evil Outbreak.Fonte: Capcom
Apesar da boa sacada, a execução não foi das melhores — pelo menos em lugares onde o acesso à internet ainda engatinhava. Portanto, a melhor estratégia era jogar sozinho controlando um dos oito personagens disponíveis, resolvendo puzzles em lugares familiares e tendo vislumbres nostálgicos enquanto explora Raccoon City.
2. Resident Evil CODE: Veronica X
No momento, a expectativa de muitos fãs da franquia é que Resident Evil CODE: Veronica seja o próximo grande remake da Capcom. E não é para menos: este é o queridinho de muitos — que abraça a tradição da câmera travada e traz uma das histórias mais emblemáticas da série.
Resident Evil CODE: Veronica X.Fonte: Capcom
Lançado originalmente para Dreamcast em 2000, o sucesso de CODE: Veronica foi arrebatador — fazendo a Capcom relançar, em 2001, uma versão com extras para PS2, incluindo 10 minutos a mais de cinemáticas e outras melhorias pontuais.
Produzido por Shinji Mikami, o game leva os jogadores à Ilha de Rockfort, onde um dos fundadores da Umbrella vivia com a sua família. Dando continuidade ao plano original de encontrar seu irmão, após os acontecimentos de Raccoon City Claire Redfield vai até uma base da Umbrella na França em busca de Chris, mas acaba sendo capturada e enviada até a ilha.
CODE: Veronica é repleto de momentos fantásticos e icônicos, como o reencontro de Wesker e Chris, a luta contra o Tyrant no avião e a briga contra Alexia Ashford no castelo. De fato, um remake seria muitíssimo bem-vindo, Capcom!
1. Resident Evil 4
Redefinindo os padrões da indústria de games em contexto geral e inspirando games como o próprio God of War de 2018, Resident Evil 4 serviu como porta de entrada para muitos fãs da franquia da era PS2.
Resident Evil 4.Fonte: Capcom
A câmera por cima do ombro, criada e muito bem executada por Shinji Mikami, levou os jogos de ação em terceira pessoa a um outro patamar. Claro, o preço por toda a inovação que Resident Evil 4 trouxe foi o desapego quase que total da franquia ao terror — e o apego total à ação. Foi um divisor de águas, mas certamente teve um peso enorme e não é para menos que ele é o GOTY de 2005.
Com o remake de Resident Evil 4, lançado em 2023, a Capcom conseguiu ir além e aprimorou ainda mais a fórmula. O resultado foi um game que combina gameplay, terror e ação em perfeita harmonia. A reimaginação é de respeito e uma experiência indispensável para qualquer amante de videogames!
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