Jovem compra iPhones pelo WhatsApp e recebe caixa com vibrador – EERBONUS
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Jovem compra iPhones pelo WhatsApp e recebe caixa com vibrador

A compra de dois iPhones 14 pela internet terminou de maneira bastante inusitada para uma consumidora da cidade de Sorriso, no Mato Grosso. Ela recebeu uma caixa com vibrador no lugar dos celulares da Apple, conforme noticiou a Gazeta Digital na quinta-feira (30).

De acordo com a publicação, a jovem de 20 anos adquiriu um iPhone 14 Pro e um iPhone 14 Pro Max de uma empresa que realizava vendas pelo WhatsApp. Ela possivelmente foi atraída pelos preços bastante inferiores aos praticados nas lojas online tradicionais.

A consumidora teve uma surpresa ao abrir a caixa na qual estariam os dois iPhones 14 comprados.Fonte:  Getty Images/Reprodução 

Um dos modelos custou R$ 3,5 mil, enquanto o outro estava sendo comercializado por R$ 4,2 mil. A título de comparação, um iPhone 14 Pro de 256 GB tem preço médio em torno de R$ 7,5 mil e o iPhone 14 Pro Max de 512 GB custa na faixa de R$ 9,6 mil, valores pesquisados no comparador do TecMundo.

Ou seja, a compradora gastou quase R$ 8 mil na compra dos dois telefones, valor pelo qual ela conseguiria adquirir apenas um em lojas convencionais. A oferta de produtos por valores muito abaixo da média é uma das principais características de golpes online, exigindo cuidado para não ser enganado.

Sem resposta do vendedor

A mulher que comprou dois iPhones 14 e recebeu um vibrador também teve problemas com o pagamento dos produtos. No contato com a loja, ela optou por parcelar a compra em 12 vezes, mas a transação acabou sendo debitada à vista no seu cartão.

O pagamento ocorreu por meio de um link enviado via WhatsApp pelo vendedor e, logo após a confirmação da operação, a jovem recebeu o código de rastreamento da encomenda. Mas ao receber o pacote em casa, se deparou com o acessório inusitado no lugar dos celulares.

Após o recebimento da caixa com o vibrador, a cliente tentou contato com a empresa por meio do mensageiro, mas não obteve retorno. Além disso, fez uma queixa de dano ao consumidor junto à Polícia Civil do Mato Grosso, que agora investiga o caso registrado como crime de estelionato.

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