O grupo terrorista libanês Hezbollah reivindicou neste sábado (23) a autoria de quatro ataques contra diferentes posições militares de Israel na fronteira com o Líbano.
Em uma série de comunicados, o Hezbollah afirmou ter atacado “com armas apropriadas” soldados israelenses nas proximidades de cidades fronteiriças como Blida e Jal al Alam.
Além disso, uma equipe de defesa civil da Associação de Exploradores da Mensagem Islâmica sobreviveu a projéteis de artilharia israelense que caíram perto do centro da associação no complexo Imam al Rida, a sudeste da cidade de Mays al Jabal.
As forças israelenses disseram em comunicado que atacaram, na noite de sexta-feira (22) e na manhã deste sábado (23), com apoio de artilharia, alvos do grupo xiita libanês, incluindo “infraestrutura e um complexo militar”.
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A fronteira entre os dois países está passando por seu maior pico de tensão desde a guerra entre Hezbollah e Israel em 2006, após o aumento da agressão por milícias pró-palestinas no dia seguinte ao início da guerra entre o grupo terrorista palestino Hamas e Israel, em 7 de outubro.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou na sexta-feira que uma solução para acabar com o fogo cruzado entre as partes é obedecer às resoluções internacionais da ONU que exigem a retirada israelense das fazendas de Cheba e das colinas de Kfar Chouba, territórios controlados por Israel e reivindicados pelo Líbano.