Neste 18 de julho a ONU marca o Dia Internacional de Nelson Mandela, destacando a contribuição do líder sul-africano no combate à pobreza e às desigualdades.
Em mensagem para assinalar a data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que Mandela mostrou ao mundo “a extraordinária diferença que uma pessoa pode fazer na construção de um mundo melhor”.
Novas escolhas
Guterres declarou que o mundo vive uma realidade marcada por desigualdade e divisões, onde “a fome e a pobreza abundam”. Ele ressaltou que o grupo dos 1% mais ricos é “responsável pela emissão da mesma quantidade de gases com efeito de estufa que destroem do planeta que dois terços da humanidade”.
O líder da ONU afirmou que esse é um dos resultados “das escolhas da humanidade”, mas lembrou que novas escolhas podem ser feitas, como erradicar a pobreza e acabar com as desigualdades.
O secretário-geral ressaltou que existe a opção de “transformar o sistema econômico e financeiro internacional em nome da equidade”. Ele defendeu ainda o combate ao racismo, o respeito aos direitos humanos e o enfrentamento das alterações climáticas.
67 minutos de serviço público
Todas essas, segundo Guterres, são escolhas voltadas para criar um mundo que funcione para toda a humanidade e “cada um de nós pode contribuir, através de grandes e de pequenas ações”.
O chefe das Nações Unidas reforçou ainda o apelo da Fundação Nelson Mandela para que todos prestem 67 minutos de serviço público no Dia Internacional Nelson Mandela, um minuto por cada ano em que lutou pela justiça.
Guterres disse que essa é uma forma em que todos podem juntos honrar o legado de “Madiba”, como era conhecido o ex-presidente sul-africano”.
O dia 18 de julho marca a data do nascimento de Nelson Mandela. Nesta segunda-feira, um evento da Assembleia Geral da ONU celebrou em antecipação ao Dia Internacional com chamados à ação, momentos de inspiração e trechos de livros do ex-líder, ativista contra o Apartheid e político sul-africano.