Guiné-Bissau quer mais fundos e solidariedade para promover avanços nos Sids – EERBONUS
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Guiné-Bissau quer mais fundos e solidariedade para promover avanços nos Sids

A Guiné-Bissau defende que é urgente obter fundos e promover a solidariedade entre o grupo de nações que ocupam pequenas ilhas para ajudar a acelerar a “prosperidade resiliente”.

As declarações são do ministro guineense do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, Viriato Cassamá, que esta semana participou na 4ª. Conferência Internacional sobre Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, Sids4.

Arquipélagos dos Bijagós como Patrimônio Mundial

Na conferência foi adotada a Agenda de Antígua e Barbuda para Sids, Abas. Durante o evento, o país disse que pretende ter o Arquipélago dos Bijagós como Patrimônio Mundial da Unesco. 

Como a Guiné-Bissau busca resiliência para enfrentar mudanças do clima?

Falando à ONU News, na cidade de Saint John, Viriato Cassamá disse que a solidariedade impulsionará as medidas em favor do grupo de nações insulares.

“É preciso pôr à disposição dos Sids, como sendo um grupo altamente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas, da perda de biodiversidade e dos resíduos, é pôr preciso à disposição destes países um financiamento robusto e consequente, para que possamos implementar as principais ações que irão sair desta quarta conferência internacional.” 

Aumentar a resiliência econômica pelo desenvolvimento

Além dos efeitos das alterações do clima, os 39 estados ilha também partilham desafios em áreas como redução de risco de desastres, proteção ambiental, transição energética e economia digital.

Com a adoção do Abas, a meta é ajudar os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento a aumentar a resiliência econômica e atingir o desenvolvimento sustentável.

De acordo com o documento, os requisitos para que os Sids alcancem a prosperidade resiliente incluem um envolvimento internacional que “deve ampliar a ação e apoio alinhado aos compromissos e obrigações da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e o Acordo de Paris”.

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