FMI prevê crescimento econômico de Timor-Leste este ano e no próximo – EERBONUS
TESTE DO NOVO ANUNCIO

FMI prevê crescimento econômico de Timor-Leste este ano e no próximo

Na mais recente avaliação sobre Timor-Leste, o Fundo Monetário Internacional, FMI, prevê que o crescimento econômico do país acelere em 2024.

A prioridade política para as autoridades timorenses é garantir o uso dos recursos    para apoiar o desenvolvimento sem perder de vista a sustentabilidade fiscal. A alta performance deve ser apoiada pelo aumento dos gastos públicos e pelo forte crescimento do crédito.

Queda de preços dos alimentos

A declaração feita após a conclusão da última missão do Fundo ao país, em 8 de outubro, revela que após atingir um nível elevado em 2023, a inflação caiu drasticamente. A expectativa é que a tendência se mantenha com a queda nos preços globais dos alimentos.

O desempenho de Timor-Leste realça um “progresso impressionante” observado desde sua independência. No entanto, a economia continua pouco diversificada e altamente dependente do setor público.

O comunicado dos especialistas do FMI destaca a prontidão da instituição para continuar apoiando o incremento de capacidade para auxiliar os esforços de desenvolvimento e reforma do governo.

Gastos em projetos de capital, saúde e educação

Outra expectativa é que fatores como o forte crescimento do crédito ajudem a manter o ímpeto em 2025. O projeto de orçamento para o próximo ano revela um aumento considerado “apropriado” nos gastos em projetos de capital, saúde e educação. Já a alta nos gastos recorrentes é considerada excessiva.

A expectativa é que os grandes déficits fiscais persistam enquanto “os gastos permanecem altos, exigindo retiradas excessivas do Fundo do Petróleo que levarão ao seu esgotamento total até o final da década de 2030.”

A recomendação feita às autoridades de Díli é que concebam um cenário de reforma de 10 anos que apoie a diversificação econômica com melhoras estruturais e redução gradual dos déficits fiscais para estabilizar o Fundo do Petróleo.

FONTE

Deixe um comentário