As FDI (Forças de Defesa de Israel) anunciaram neste sábado (18) que vão coordenar a saída de civis abrigados no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, por meio de uma rota segura. O centro médico foi tomado pelos militares nesta semana — em seu subsolo, funcionaria a central de comando do grupo terrorista Hamas, segundo o Exército.
Desde o início da guerra, milhares de pessoas estão alojadas dentro do complexo médico ou em seu entorno.
Com as tropas israelenses, também estão no Al-Shifa tradutores de árabe e profissionais de saúde, que vão permanecer apoiando as equipes palestinas no suporte a pacientes que não possam ser transferidos.
Na noite de sexta-feira (17), as FDI continuaram as entregas de alimentos e água no complexo médico.
Israel tem incentivado civis a migrar para o sul da Faixa de Gaza, já que os conflitos com terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica têm sido intensos no norte.
O governo israelense também permitiu nesta semana a entrada de combustível para abastecer os geradores de hospitais do território palestino e as ambulâncias usadas para resgatar os feridos.
O cerco que Israel impôs à região tem o objetivo de dificultar o acesso dos extremistas do Hamas aos recursos que podem ser usados contra as tropas do país.
A ação de Israel na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro, como resposta aos ataques terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica em solo israelense, que resultaram na morte de 1.200 pessoas. Outras 240 foram sequestradas, muitas delas ainda em poder dos extremistas, outras morreram.
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