Uma ex-funcionária da área de diversidade do Facebook se declarou culpada de fraude eletrônica. Barbara Furlow-Smiles admitiu que foi a responsável por roubar mais de US$ 4 milhões da big tech.
De acordo com os promotores federais, ela teria desviado a quantia milionária “para financiar um estilo de vida luxuoso” em dois Estados norte-americanos, Califórnia e Geórgia.
A executiva Barbara Furlow-Smiles, que liderou programas de diversidade do Facebook de 2017 até meados de 2021. Segundo a denúncia, ela desviou dinheiro da empresa “por meio de um esquema elaborado envolvendo fornecedores fraudulentos, cobranças fictícias e retornos financeiros”.
As informações são de um comunicado do Escritório do Procurador dos Estados Unidos (EUA), em Atlanta, na Geórgia. Os promotores disseram que Barbara fez o Facebook pagar pessoas por bens e serviços que nunca foram realmente fornecidos.
Um caso foi a cobrança de US$ 10 mil para um artista por retratos especiais. A empresa também acabou por pagar mais de US$ 18 mil em mensalidades de um maternal, segundo os promotores dos EUA.
A estratégia de Barbara para roubar o Facebook foi revelada
Como parte do esquema, a ex-funcionária teria vinculado contas do PayPal, Venmo e Cash App (aplicativos de pagamento) aos seus cartões de crédito do Facebook. Conforme a denúncia, ela usou essas contas para pagar amigos, parentes e outros associados por bens e serviços supostamente fornecidos à big tech norte-americana.
O procurador Ryan Buchanan afirmou, em comunicado divulgado à imprensa, que ela a ex-funcionária abusou de sua posição de confiança no Facebook para “fraudar a empresa de milhões de dólares”. De acordo com ele, Barbara ignorou as “consequências de minar a importância de sua função corporativa”.
De acordo com os promotores, a Meta, empresa dona do Facebook, prestou assistência e cooperação na investigação criminal. Barbara, que mora em Atlanta, está programada para receber uma sentença em 19 de março de 2024.
Atualmente, Barbara responde em liberdade. Ela pagou fiança de US$ 5 mil para não ser presa nesta fase do processo.
Ao canal CNBC, o Facebook afirmou cooperar “com as autoridades no caso relativo a esta ex-gerente, e continuaremos a fazê-lo.”
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