Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, o Museu Americano de História Natural em Nova Iorque acolhe a celebração com representantes internacionais, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
O lema das celebrações deste 5 de junho é “restauração de terras, desertificação e resiliência à seca”, que junta filantropos, entidades de mídia e representantes de governos.
Um Momento da Verdade
O chefe da ONU deve apresentar o discurso especial Um Momento da Verdade sobre a Ação Climática. Entre as dezenas de participantes estará seu enviado especial para Ambição e Soluções Climáticas, Michael Bloomberg.
António Guterres deve sublinhar os riscos atualmente enfrentados por líderes empresariais e nacionais, particularmente dos integrantes dos grupos G7 e G20, que agregam economias mais desenvolvidas do mundo.
Segundo as Nações Unidas, as medidas para limitar o aquecimento global a 1,5 °C, proteger as pessoas e a natureza devem ser implementadas nos próximos 18 meses para “manter oportunidades de um futuro habitável para a humanidade”.
Em mensagem divulgada antes do evento, Guterres lista necessidades das nações em desenvolvimento para uma adaptação a realidades de condições climáticas violentas, proteção da natureza e apoio ao desenvolvimento sustentável.
O secretário-geral defende que “a falta de ação custa caro demais”, em contraste com uma atuação rápida e eficaz, faz sentido economicamente porque cada dólar investido na restauração de ecossistemas gera até US$ 30 em benefícios econômicos.
Caminhos da restauração
No Museu Americano de História Natural serão conhecidos novos dados da situação climática global a serem publicados pela Organização Meteorológica Mundial, OMM, e do Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas, da União Europeia.
Entre as iniciativas marcando o Dia Mundial do Meio Ambiente está a campanha virtual Caminhos da restauração, envolvendo várias plataformas do Programa Mundial do Meio Ambiente, Pnuma, das Nações Unidas e da ONU Brasil.