A agência federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) suspendeu 171 vos com aeronaves Boeings 737 Max 9 até a realização de uma inspeção imediata obrigatória.
A FAA apontou risco à segurança dos passageiros, tripulantes e do próprio tipo de avião. A suspensão foi imposta para as aeronaves desse modelo com um porta desativada no meio do avião. Isso porque, na última sexta-feira, 5, um Boeing 737 Max 9 da companhia Alaska Airlines teve a porta ejetada em pleno voo em Portland, no Oregon.
O “tampão de porta” (“door plug”, em inglês) também chamado de “porta falsa” é facilmente identificado do lado de fora do avião por ter uma janela e um contorno de saída de emergência. É o mesmo caso de alguns dos Max 9 operados pela Copa Airlines, que usa esse modelo em rotas internacionais a partir de São Paulo, segundo o portal g1.
Avião Boeing 737 Max 9 poderia ter pedido o controle por causa da porta desativada
Segundo a FAA, a perda da porta desativado do avião, caso se repetisse, poderia causar “ferimentos aos passageiros e tripulação, impacto da porta no avião e/ou perda de controle do avião.”
A Alaska Airlines e a Copa já anunciaram a suspensão dos voos com Boeing 737 Max 9. A United também. As companhias aéreas brasileiras não adotam o modelo dessa aeronave.
+ Leia mais notícias sobre o Mundo em Oeste
A inspeção dos Boeing 737 Max 9 costuma levar de quatro a oito horas, de acordo com a FAA. O Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB) está investigando o incidente.
A porta falsa presente em todo 737 Max 9 tem o objetivo de atender aos requisitos de evacuação de passageiros no caso de uma emergência, porém, não necessariamente está apta a funcionar.
O tampão de porta é adotado como saída de emergência por companhias aéreas que usam a configuração de assentos máxima do Max 9, com 220 passageiros.