As forças dos Estados Unidos realizaram nesta terça-feira, 16, o terceiro ataque no Iêmen. A ofensiva teve como alvo um depósito de mísseis balísticos antinavio em área do país controlada pelos houthis.
A informação foi declarada por duas autoridades norte-americanas que mantiveram-se em anonimato à agência Reuters. O bombardeio destruiu quatro mísseis.
O arsenal sofisticado dos houthis é proveniente de estoques antigos das Forças Armadas locais e do Irã, que fornece os modelos mais recentes.
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Os houthis têm usado os armamentos para atacar navios no Mar Vermelho, mesmo depois que o presidente dos EUA Joe Biden ordenou, na semana passada, ataques contra os terroristas.
O grupo alega que ataca navios comerciais como protesto contra as ofensivas de Israel na Faixa de Gaza. Os terroristas prometeram aumentar os alvos na região do Mar Vermelho, incluindo navios norte-americanos.
Novo ataque a navios e conflito entre EUA e houthis
Nesta terça-feira, 16, os houthis atacaram uma embarcação grega de bandeira maltesa com um míssil. O navio estava se deslocando para Israel e transportava grãos. Segundo o governo grego, não houve danos significativos ou vítimas.
Esse foi o 29º ataque contra embarcações feitas pelos terroristas desde 19 de novembro.
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As ações militares do grupo tem levado ao cancelamento de rotas pela região, responsável por 15% do comércio por navios do mundo. O preço de fretes aumentou. Duas fábricas de automóveis na Europa paralisaram sua produção devido ao atraso na chegada de peças.
Alerta
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos emitiu um alerta aos navios mercantes americanos na segunda-feira 15, no qual os aconselha a evitar a parte sul do Mar Vermelho até novo aviso.
O órgão advertiu que “continua havendo elevado grau de risco” às embarcações que transitam na região, incluindo possíveis “ataques de retaliação” por parte dos houthis.
Nesta terça-feira, 16, os EUA disseram ter apreendido na semana passada um carregamento de armas do Irã que seria entregue para houthis.
Segundo o Comando Central das Forças Armadas norte-americanas (Centcom, na sigla em inglês), a apreensão ocorreu no dia 11 e foi a primeira do tipo desde o início dos conflitos entre Israel e Hamas.
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