Einstein e a bomba – EERBONUS
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Einstein e a bomba

Neste fim de semana em que serão conhecidos os vencedores do Oscar 2024, em Los Angeles, há uma produção que não está na corrida, mas tangencia o tema do filme que mais indicações recebeu. A novidade, extra-Oscar, é o docudrama, espécie de documentário dramatizado, “Einstein e a Bomba”, produção da Netflix.


No centro da trama está o conflito moral sofrido pelo cientista alemão Albert Einstein (1879 – 1955) ao se envolver com a criação da bomba atômica. A arma de destruição em massa foi usada pelos Estados Unidos contra o Japão durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). Você deve lembrar que em “Oppenheimer”, o filme do Oscar deste ano, o olhar e a vivência norte-americana sobre a bomba atômica é vivido pelo elenco encabeçado por Cillian Murphy e Robert Downey Jr.. No caso de “Einstein e a Bomba”, dirigido por Anthony Philipson, o ator Aidan McArdle vive Einstein, dramatizando momentos da vida do gênio, mesclados com imagens de arquivo e citações ditas pelo próprio cientista alemão. O documentário tem como foco acompanhar a vida de Albert Einstein fora da Alemanha durante a Segunda Guerra. Vindo de uma família judaica não praticante e dissidente do regime nazista de Adolf Hitler, o físico esteve refugiado desde 1933, vivendo na Inglaterra e atuando nas pesquisas sobre a teoria da relatividade.


A obra retrata a preocupação do físico com um suposto desenvolvimento de uma bomba atômica pelos nazistas. É mostrado na produção a carta escrita para o presidente americano Franklin Delano Roosevelt informando sobre tal possibilidade. Também é encenado no docudrama o conflito ético de Einstein com a corrida armamentista entre o Eixo e os Aliados, momento que desencadeou o bombardeio nuclear das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki por aviões americanos. Em votação do público, Einstein e a Bomba conquistou nota 6,3 no IMDb. Dos jornalistas que fizeram resenhas sobre a obra, destaca-se o texto de John Anderson, do Wall Street Journal. Na crítica, Anderson considerou o documentário como “uma comovente e até poética meditação em gêneros misturados sobre Albert Einstein”.



Outro ponto de vista elogioso veio de Chris Vognar, da revista Rolling Stone ; “Sinceramente, esse é o tipo de filme que a Netflix poderia e deveria fazer mais. O visual é barato, mas nítido, não cheira a sensacionalismo e não parece um passeio pela história, tendo uma visão digna de seu tema”.

FONTE

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