As Nações Unidas marcam neste 16 de novembro o Dia Internacional da Tolerância. Ao proclamar a data, a Assembleia Geral convocou os Estados-membros a organizar iniciativas em escolas e a envolver o público em geral.
Em nível global, as comemorações são coordenadas pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco.
Extremismo violento e de conflitos
A agência da ONU reitera o empenho em reforçar a tolerância promovendo a compreensão mútua entre culturas e povos, tal como preveem a Carta das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Para o momento atual, a Unesco considera que adotar essa medida “é mais importante do que nunca” perante níveis elevados do extremismo violento e de conflitos caracterizados pelo desrespeito pela vida humana.
A data realça ainda que questões como o deslocamento forçado geram o ódio e a xenofobia contra refugiados. O número de incidentes disparou após a Segunda Guerra Mundial.
Ação, educação e investimento nas pessoas
Em 1995, a Unesco lançou a Declaração de Princípios sobre a Tolerância. Mais do que a aceitação do próximo, a Unesco pede “ação, educação, investimento nas pessoas e na realização do seu pleno potencial promovendo a inclusão e as oportunidades”.
A agência da ONU defende ainda que as sociedades sejam fundamentadas no respeito pelos direitos humanos e que o pluralismo, a participação e o respeito pelas diferenças substituam o medo, a desconfiança e a marginalização.
Este ideal foi promovido na Década Internacional para a Aproximação das Culturas até 22022.
No Dia Internacional da Tolerância, a ONU pede o reconhecimento de fatores de divisão entre as pessoas e a necessidade de apostar no diálogo, na coesão social e na compreensão mútua.