Cristiano Ronaldo, 38, decidiu deixar o principal centro do futebol mundial, a Europa, e passar dois anos e meio, caso o contrato seja cumprindo até o fim, no Oriente Médio.
O craque português rompeu com o Manchester United durante a Copa do Mundo do Qatar –havia desentendimentos com o treinador Erik ten Hag–, em novembro, para no fim de dezembro anunciar sua ida ao Al Nassr, da Arábia Saudita.
Como era esperado, o cinco vezes melhor do mundo, um dos grandes artilheiros do futebol (mais de 800 gols), com o Al Nassr jogando em função dele, vai bem no fraco Campeonato Saudita: em sete jogos, anotou oito gols.
O que mais impressiona, contudo, não são os gols, mas o valor estratosférico do salário do CR7. Em cada ano, o clube, bancado pelos petrodólares do governo do país, pagará US$ 200 milhões (R$ 1,03 bilhão) ao goleador. É o quíntuplo do que ele recebia na Inglaterra.
O jornal espanhol Marca se aprofundou na matemática e publicou que Cristiano Ronaldo fatura US$ 380 (R$ 1.955) por minuto. Não por minuto em campo. Por minuto mesmo. Em cada minuto vivido, ele embolsa quase R$ 2.000.
Ou seja, a cada 60 segundos, o veterano lusitano, uma das pessoas mais midiáticas do esporte mundial (com mais de 557 milhões de seguidores no Instagram), põe no bolso (ou na conta bancária) o mesmo que o trabalhador brasileiro que recebe o salário mínimo (R$ 1.302) demora um mês e meio.
Nada a contestar, caso esteja dentro das leis. Cada um ganha o que seu empregador está disposto a despender. Se o Al Nassr quer e pode pagar essa quantia, que assim seja.
Estando no futebol árabe, Cristiano Ronaldo é por larga margem o futebolista mais bem pago do planeta.
Tomando como base lista da revista Forbes que data de 2022, atrás do CR7 aparece Kylian Mbappé, artilheiro da Copa do Qatar (oito gols) com a vice-campeã França.
O atacante de 24 anos tem salário de US$ 110 milhões por ano –por minuto, são US$ 209.
Companheiro de Mbappé no Paris Sain-Germain, o argentino Lionel Messi, 35, sete vezes melhor do mundo pela Fifa, figura em terceiro lugar.
O salário anual do camisa 10 da seleção campeã mundial em dezembro é de US$ 65 milhões, o que significa US$ 124 por minuto.
Completam o top 5 Neymar, 31, outro que defende o PSG –clube controlado por um fundo qatariano– e que está afastado do futebol devido a lesão, e, empatados, Mohamed Salah, 30, do Liverpool, e Erling Haaland, 22, do Manchester City.
Todos são atacantes, como Cristiano Ronaldo, Mbappé e Messi. Com poucas exceções, são sempre eles, os atletas que jogam mais perto do gol, os mais bem remunerados.
Os salários anuais do brasileiro e do egípcio e do norueguês são, respectivamente, de US$ 55 milhões e de US$ 35 milhões. Por minuto, US$ 105 (R$ 540) e US$ 67 (R$ 345).
No futebol brasileiro, texto publicado em julho de 2022 pelo site MKTEsportivo apontou que o jogador mais bem pago por ano é Dudu, 31, do Palmeiras: US$ 4,8 milhões (R$ 24,7 milhões) –US$ 9 (R$ 46) por minuto.
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