Com Raphinha fora; quem Diniz deve chamar para a seleção? – 01/10/2023 – O Mundo É uma Bola – EERBONUS
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Com Raphinha fora; quem Diniz deve chamar para a seleção? – 01/10/2023 – O Mundo É uma Bola

Titular da seleção brasileira nas partidas contra Bolívia e Peru pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, no mês passado, o atacante Raphinha teve uma contusão na sexta (29), no jogo do Barcelona.

A previsão é que fique fora dos gramados por cerca de um mês, então deve ser cortado em breve pelo treinador interino do Brasil, Fernando Diniz, que simultaneamente anunciará o substituto para os jogos deste mês diante de Venezuela e Uruguai, também pelas Eliminatórias.

Diniz pode optar por convocar alguém que não seja atacante, mas o mais provável é chamar um jogador que atue na frente. Se assim ocorrer, qual é a melhor opção?

Ressalte-se que esse atacante a ser convocado vai ocupar um lugar no banco de reservas, já que a escalação para enfrentar os venezuelanos deve ter, salvo imprevistos, uma quadra ofensiva formada por Neymar, Rodrygo, Richarlison e Vinicius Junior.

Assim, Diniz tem um leque de opções para compor o grupo, e seria interessante dar uma oportunidade a um jovem mostrar seu talento nos treinamentos e, eventualmente, ter uma chance de entrar no decorrer dessas partidas.

Se eu estivesse lá, chamaria Marcos Leonardo, 20, que tem nove gols e é um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro (tenta salvar o Santos do rebaixamento), ou Endrick, 17, a revelação do Palmeiras (já negociado com o Real Madrid) que tem tudo para se tornar o grande nome do futebol nacional nos anos vindouros.

Seria uma forma de ir dando espaço a alguém de pouca idade e grande potencial de crescer e dar alegrias à seleção em um futuro não distante.

Vitor Roque, 18, do Athletico-PR (já negociado com o Barcelona), está descartado porque encontra-se lesionado no tornozelo e ficará um período prolongado sem atuar.

Quem não tem idade avançada e poderia regressar ao elenco canarinho é Pedro, 26, do Flamengo, centroavante que esteve com o Brasil na Copa do Qatar, no ano passado.

Flamenguistas, contudo, gostariam de ver, mais que Pedro, Bruno Henrique com a camisa amarela. Eu também, pois o considero um ótimo jogador. Porém a idade (32) não contribui –idem para o botafoguense Tiquinho (32), o artilheiro do Brasileiro (13 gols), e Hulk (37), do Atlético-MG.

Entendo haver uma certa restrição a jogadores que ultrapassam a marca de 30 anos, pois se considera que fisicamente podem não aguentar o tranco –especialmente laterais, meio-campistas e atacantes.

Entre os jogadores de frente chamados por Diniz para os jogos deste mês, o mais velho é Neymar (31).

Mencionei as alternativas caseiras para a vaga de Raphinha. E fora? Tem quem mereça? Ter até tem, só que é improvável que sejam considerados.

Não tenho acompanhado o Campeonato Saudita, que já tinha Cristiano Ronaldo e ganhou holofotes com a chegada de nomes badalados como Neymar, Benzema e Sadio Mané.

Em programa de esportes da rádio Transamérica, um dos participantes (não me recordo quem foi) comentou que Anderson Talisca, 29, do Al Nassr (mesmo time do CR7), tem jogado demais.

Também no Sauditão, quem tem atuado bem é Malcom (ex-Corinthians), 26, que defende o Al Hilal (mesmo time de Neymar) e foi convocado pelo interino anterior da seleção, Ramon Menezes.

Alguém mais jovem?

João Pedro, 22, ex-Fluminense, joga na Inglaterra e destacou-se pelo Watford, de 2020 até este ano, quando se transferiu para o Brighton, time pequeno que está em alta na Premier League.

Focando ainda o Campeonato Inglês, tem Gabriel Martinelli, 22, do Arsenal, chamado para as partidas contra Bolívia e Peru. Porém ele ainda se recupera de lesão muscular.

E na Espanha há Savinho, 19, ex-Galo e um dos destaques do modesto Girona, terceiro colocado na Liga, atrás somente de Real Madrid e Barcelona. Canhoto, gosta de jogar exatamente como Raphinha, pela direita do ataque.

Sem chance alguma de ter o nome pronunciado por Diniz?

Os pernambucanos Anderson Lopes, 29, 19 gols em 29 partidas pelo Yokohama Marinos (Japão), e Tiago Orobó, 29, 14 gols em 30 partidas pelo Daejeon (Coreia do Sul); o catarinense Klauss, 26, 10 gols em 17 partidas pelo St. Louis (EUA); e o paulista Caio Lucas, 29, 3 gols em 4 partidas pelo Sharjah (Emirados Árabes Unidos).

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