Pelo menos 96 pessoas morreram após inundações causadas por fortes chuvas que afetaram pelo menos 34 distritos da Somália.
Agências humanitárias temem que a situação se agrave até quinta-feira. Há risco de piora de precipitação a sudoeste do país do extremo leste da África. As chuvas acontecem desde outubro.
Necessidades urgentes dos afetados
Cerca de 145 agências humanitárias atuam no terreno respondendo às necessidades urgentes dos afetados. Água, saneamento e artigos de higiene são oferecidos às vítimas que também recebem abrigo, alimentos, produtos não alimentares, dinheiro e meios de proteção, nutrição, material para acampamentos, saúde e educação.
As chuvas que caem principalmente em áreas do sul já destruíram pelo menos 4,7 mil casas e afetaram 2 milhões de pessoas somente na Somália.
O norte do Quênia também registra fortes chuvas com mortes, transbordo de rios e deslizamentos de terras. O receio é que a situação que já provocou 120 mortos e 500 mil afetados registre mais vítimas e danos generalizados.
Autoestradas e barragens
Em 38 condados afetados se destacam os de Tana River, Garissa, Wajir e Mandera onde cerca de 90 mil famílias foram deslocadas. A situação levou as autoridades a fechar rodovias e a monitorar as principais barragens do rio Tana.
Com a previsão de piora da situação com chuvas previstas na maior parte do país receia-se que até quinta-feira fortes os danos sejam ainda maiores no noroeste do Quênia.
No Uganda, agências como a Cruz Vermelha observam o Protocolo de Ação Antecipada para inundações em regiões propensas desde meados de novembro.
A entidade humanitária espera responder à crise com a entrega de abrigos, água, artigos de saneamento e higiene e garantindo meios para a redução de risco de desastres.