O Tombamento das Casas de Câmara e Cadeia em Pernambuco
Duas antigas Casas de Câmara e Cadeia localizadas em Flores e Sirinhaém, cidades de Pernambuco, foram tombadas pelo Conselho Estadual de Preservação e Patrimônio Cultural de Pernambuco (CEPPC-PE). A decisão, tomada recentemente, destaca a importância histórica e cultural desses edifícios para o estado.
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O Processo de Tombamento e o Valor Histórico
Os processos de tombamento das Casas de Câmara e Cadeia foram iniciados em 2013 pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). A Fundação apresentou ao Conselho detalhados exames técnicos, detalhando o surgimento dessas casas no período colonial, seu funcionamento e a relevância para a sociedade da época.
Segundo Ana Barbosa, conselheira do CEPPC-PE, é um privilégio ter essas edificações preservadas com suas características originais.
O Futuro dos Imóveis Tombados
Com o tombamento aprovado, os processos agora retornam à Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e seguirão para a governadora do Estado, Raquel Lyra, que é responsável pela assinatura do decreto de tombamento. Após a publicação do decreto, o processo é devolvido ao CEPPC/PE, para a inscrição dos tombamentos nos respectivos Livros do Tombo.
A Importância das Casas de Câmara e Cadeia
Essas casas são notáveis exemplos de arquitetura histórica em Pernambuco. Usualmente, o piso térreo era usado como prisão e o primeiro andar servia para a administração municipal. A Casa de Câmara e Cadeia de Flores, concluída em 1882, era considerada a maior prisão do Sertão na época. Atualmente, serve como sede da Prefeitura Municipal de Flores.
Já a Casa de Câmara e Cadeia de Sirinhaém, que atualmente é utilizada como depósito pela Prefeitura Municipal, possui uma arquitetura que resguarda importantes elementos históricos.
Esses tombamentos são de extrema importância para a preservação da história e cultura de Pernambuco, além de serem um símbolo do poder da coroa portuguesa na época colonial. Com o tombamento, espera-se que esses edifícios possam ser restaurados e continuar a servir como marcos importantes na paisagem e história pernambucanas.
Fonte: Folha de Pernambuco