Cabo Verde é uma das 14 nações africanas que juntas doaram mais de US$ 45 milhões à Organização Mundial da Saúde, OMS. Os recursos para apoiar a atuação da agência foram anunciados na primeira Rodada de Investimentos e contemplam ainda países como Botsuana, Chade, Congo, Etiópia, Gâmbia, Ilhas Maurícias, Namíbia, Níger, Ruanda, Senegal, Seychelles e África do Sul.
Em nota, a OMS elogiou a “demonstração de unidade sem precedentes” do grupo de nações que considera como “parceiros-chave” para o apoio às atividades de saúde a serem realizadas no continente com a geração de financiamento sustentável.
Chefes de Estado e governo do continente
Os compromissos foram feitos durante o Comitê Regional para a África que teve a participação de chefes de Estado e governo do continente na República do Congo. Até este domingo, o evento ressalta a importância de se investir na saúde global e garantir uma ação fortalecida da agência.
Neste ano, a parceria entre Cabo Verde e a OMS foi reforçada com a Estratégia de Cooperação do País. O plano para o período entre 2024 e 2028 contém a agenda compartilhada e as prioridades para o trabalho entre as duas partes no arquipélago.
Mais de 50 parceiros da OMS em Cabo Verde foram consultados na produção da proposta, incluindo representantes dos setores acadêmico, da sociedade civil e das agências de cooperação e corpo diplomático. Os contactos enfatizaram como abordar os desafios e a ajuda à resposta de saúde nos próximos cinco anos.
As prioridades da ação para o período incluem melhorar áreas do sistema de saúde, fortalecer a governança e mitigar fatores de risco e controle de doenças não transmissíveis, incluindo em contexto mental.
O plano prevê ainda consolidar a resiliência do sistema cabo-verdiano de saúde para abordar emergências e mudanças climáticas, eliminar diversas doenças transmissíveis e reforçar o componente digital modernizando sistemas de informação do setor.