Um avião que carregava o vice-presidente do Maláui desapareceu nesta segunda-feira (10) e equipes de resgate realizam operações de busca na região, de acordo com o governo do país no leste africano.
Saulos Klaus Chilima, 51, viajava da capital, Lilongwe, até a cidade de Mzuzu em uma aeronave militar com outras nove pessoas, segundo o gabinete presidencial. Tentativas de entrar em contato com a tripulação não tiveram sucesso depois que o avião saiu do radar.
O presidente do Maláui, Lazarus Chakwera, disse que as buscas vão continuar até que a aeronave seja encontrada. “Estou me segurando a cada fiapo de esperança de que encontraremos sobreviventes”, disse ele. “Dei ordens específicas de que a operação vai continuar até que o avião seja localizado.”
A área de buscas tem um raio de 10 quilômetros em uma reserva florestal. De acordo com o governo, o avião que carregava Chilima não conseguiu pousar no destino por conta de baixa visibilidade, e recebeu uma ordem de voltar à capital. O contato foi perdido depois disso.
O governo do Maláui pediu ajuda nas buscas para países vizinhos, bem como para os Estados Unidos, Reino Unido, Noruega e Israel.
Chilima é cotado para ser o candidato à presidência do Maláui nas próximas eleições, marcadas para 2025. Ele foi preso em 2022 acusado de corrupção, mas foi solto em seguida, e nega as acusações.
O Maláui tem 20 milhões de habitantes e faz fronteira com Moçambique, Zambia, e Tanzânia, e é um dos países menos desenvolvidos do mundo, com um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0.508, na 172ª posição de 192 países —o Brasil marca 0.760, ocupando a 89ª posição.