#AstroMiniBR: uma galáxia de 13 bilhões de anos! – EERBONUS
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#AstroMiniBR: uma galáxia de 13 bilhões de anos!

Semanalmente, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem as curiosidades astronômicas mais relevantes produzidas pelos colaboradores do perfil no X para disseminar o conhecimento de uma das ciências mais do mundo, a astronomia. Confira abaixo!

#1: Uma das galáxias mais antigas e distantes do Universo!

A imagem que você está olhando acima é a galáxia GN-z11, um dos objetos celestes mais antigos e mais longínquos do Universo! Formada quando o Universo tinha apenas 400 milhões de anos, a galáxia GN-z11 está a uma distância aproximada de 32 bilhões de anos-luz de nós e representa uma janela crucial para entendermos o universo primordial.

O desvio para o vermelho (chamado de redshift) que sua luz recebe é extremamente alto para objetos astronômicos, com um valor de aproximadamente 11. O redshift é uma medida de como a luz da galáxia foi esticada devido à expansão do universo, tornando GN-z11 um objeto de estudo vital para os astrônomos que investigam os primeiros momentos da formação de galáxias e estrelas.

Observações detalhadas de GN-z11, realizadas principalmente através do Telescópio Espacial Hubble, revelaram uma galáxia compacta, com uma taxa de formação estelar surpreendentemente alta para tão pouco tempo após o Big Bang. Essas características sugerem que GN-z11 passou por um rápido e intenso período de formação estelar, oferecendo pistas valiosas sobre os processos que moldaram as primeiras estruturas cósmicas.

Atualmente, a investigação contínua de GN-z11 e de outras galáxias distantes ajuda os astrônomos a traçar a história do cosmos, desde o seu nascimento até as vastas estruturas complexas que observamos hoje.

#2: Uma mancha solar de 200 mil quilômetros!

A região escura que você vê na superfície do Sol acima é parece pequena só na imagem! Com cerca de 200 mil quilômetros de diâmetro, seria possível colocar 15 planetas Terra alinhados em toda sua extensão!

Essas regiões, chamadas de manchas solares, são regiões temporárias na superfície do Sol que possuem uma temperatura relativamente mais baixa em comparação com as áreas circundantes. Esses fenômenos são causados por intensas concentrações de atividade magnética que inibem a convecção do calor, resultando em áreas mais frias e, por isso, mais escuras.

As manchas solares seguem um ciclo regular, conhecido como ciclo solar, que dura cerca de 11 anos, alternando períodos de alta e baixa atividade solar. Durante os picos de atividade, o número de manchas pode aumentar significativamente segundo a complexa dinâmica do campo magnético solar.

A magnitude dessa mancha solar ilustra a imensa escala e a poderosa força do Sol e reforça a importância de estudar o comportamento solar, não apenas para entender melhor o funcionamento do nosso astro-rei, mas também para monitorar os possíveis impactos que essas atividades podem ter na Terra, como as tempestades geomagnéticas que atingiram nosso planeta no início deste mês.

#3: O “cometa do Diabo” está visível do hemisfério Sul!

A imagem acima mostra o brilho do “cometa do Diabo”, catalogado oficialmente como 12P/Pons–Brooks. Trata-se de um cometa periódico de cerca de 30 quilômetros de diâmetro com um período orbital de 71 anos, característica que o classifica como cometa do tipo Halley.

É um dos cometas periódicos mais brilhantes conhecidos, atingindo uma magnitude visual absoluta de cerca de 5 na sua aproximação ao periélio, o que possibilita sua visibilidade a olho nu.

O cometa Pons-Brooks foi descoberto no Observatório de Marselha em julho de 1812 por Jean-Louis Pons, e em sua próxima aparição em 1883 por William Robert Brooks. Atualmente, o cometa está em sua passagem pelo Sistema Solar interno e tem sua aproximação máxima do planeta Terra prevista para o próximo dia 2 de junho.

Espera-se que, até lá, o cometa aumente de brilho para cerca de magnitude aparente 4,5, facilitando a observação com o uso de pequenos binóculos de observação astronômica e telescópios.

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