#AstroMiniBR: As populações galácticas no Universo! – EERBONUS
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#AstroMiniBR: As populações galácticas no Universo!

O TecMundo e o #AstroMiniBR, toda semana selecionam as curiosidades astronômicas mais relevantes produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você, um pouco mais do nosso inusitado e admirável universo!

#1: Muito além de galáxias espirais!

As galáxias no Universo são agrupadas em diferentes populações morfológicas, cada uma com características distintas, sendo as principais categorias as galáxias elípticas, espirais e irregulares.

Galáxias elípticas têm formas arredondadas a ovais e exibem pouca estrutura interna, são dominadas por estrelas velhas e possuem pouca quantidade de gás e poeira, o que limita a formação de novas estrelas.

Galáxias espirais, como a Via Láctea, são caracterizadas por braços espirais cheios de gás e poeira, onde ocorre intensa formação estelar, além de possuir um bulbo central de estrelas mais velhas.

Já as galáxias irregulares não possuem uma forma definida e muitas vezes resultam das interações ou colisões galácticas, contendo grandes quantidades de gás e regiões de formação estelar.

Estima-se que galáxias espirais representam aproximadamente 60% de todas as galáxias no Universo observável, sendo a forma mais comum. Galáxias elípticas correspondem a cerca de 20% a 30% das galáxias, enquanto as galáxias irregulares constituem cerca de 10% a 20%.

Essa distribuição percentual é baseada em observações de grandes levantamentos galácticos, como o Sloan Digital Sky Survey, que auxiliam na compreensão da história cósmica e da dinâmica do Universo em grande escala.

#2: A evolução das observações astronômicas

No século XIX, quando os astrônomos observavam os céus através dos seus telescópios ópticos, eles muitas vezes dependiam de desenhos feitos à mão para registrar e compartilhar suas descobertas.

Um exemplo fascinante desse período é a imagem acima do Quinteto de Stephan, um grupo visual de cinco galáxias descoberto pelo astrônomo francês Édouard Stephan, em 1877. As primeiras representações desse agrupamento galáctico eram justamente estes desenhos, que buscavam capturar a disposição e as características das galáxias com base nas observações feitas.

Hoje, a tecnologia avançada nos permite observar o Quinteto de Stephan com uma clareza e precisão inimagináveis no passado. Com o auxílio de telescópios espaciais como o Hubble e o James Webb, podemos ver imagens incrivelmente detalhadas das galáxias, revelando estruturas complexas, interações gravitacionais e processos de fusão em andamento.

As imagens modernas, como a imagem da direita acima, mostram não só a beleza do Quinteto, mas também fornecem dados essenciais para os astrônomos estudarem com as galáxias se formam e como evoluem ao longo do tempo.

#3: Quão grande é o Sol?

O Sol, nossa estrela mais próxima, é uma esfera de plasma incrivelmente massiva e quente, situada no centro do Sistema Solar. Sua dimensão é assombrosamente grande quando comparada à da Terra: o diâmetro do Sol é aproximadamente 1,39 milhão de quilômetros, o que significa que ele é cerca de 109 vezes maior que o diâmetro do nosso planeta.

Para ter uma ideia ainda mais clara, o volume do Sol é tão vasto que poderia acomodar cerca de 1,3 milhão de Terras em seu interior. Além de suas dimensões impressionantes, a massa do Sol é igualmente notável. Ele contém 99,86% de toda a massa do Sistema Solar, sendo aproximadamente 333.000 vezes mais massivo que a Terra.

Essa comparação das dimensões físicas entre o Sol e a Terra destaca a disparidade entre os tamanhos e massas, sublinhando a posição central e dominante do Sol no nosso sistema planetário, cuja compreensão não só amplia nossa perspectiva sobre a imensidão do cosmos, mas também reforça a singularidade do nosso planeta e a delicada harmonia necessária para sustentar a vida como a conhecemos.

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